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Coluna

- Publicada em 30 de Setembro de 2014 às 00:00

Composição do Congresso


Jornal do Comércio
As pesquisas eleitorais dão uma boa ideia de quem vai ocupar o Palácio do Planalto nos próximos quatro anos. Mas um presidente sem uma base de apoio no Congresso não é nada. Mesmo assim, há poucas projeções para a composição do parlamento até 1 de janeiro de 2019, data que marca o fim da próxima legislatura. O Instituto Análise fez um levantamento e apontou quem dos mais de 7 mil candidatos a deputado federal provavelmente será eleito. O que descobriram é um clichê. A renovação na Câmara dos Deputados será de 35%, na média das eleições anteriores. Dos 391 deputados que esperam se reeleger, mais de 70% deve conseguir.
As pesquisas eleitorais dão uma boa ideia de quem vai ocupar o Palácio do Planalto nos próximos quatro anos. Mas um presidente sem uma base de apoio no Congresso não é nada. Mesmo assim, há poucas projeções para a composição do parlamento até 1 de janeiro de 2019, data que marca o fim da próxima legislatura. O Instituto Análise fez um levantamento e apontou quem dos mais de 7 mil candidatos a deputado federal provavelmente será eleito. O que descobriram é um clichê. A renovação na Câmara dos Deputados será de 35%, na média das eleições anteriores. Dos 391 deputados que esperam se reeleger, mais de 70% deve conseguir.
Novos no páreo
A composição dos partidos também não deve mudar muito. O PT, maior partido da Câmara, deve ganhar cinco deputados e ir de 86 a 91 representantes na Câmara. Já o PMDB deve perder 11, caindo de 78 para 67. O PSDB deve perder três, elegendo 51 deputados. O partido que mais perde é o DEM, que nas eleições passadas elegeu 44 deputados e nessas eleições deve eleger 19. Mas quem mais ganha são os pequenos partidos. A partir de 1 de janeiro de 2015, a Câmara deve ter 26 partidos. Em 2010, 23 partidos elegeram deputados. Os novatos eleitorais Pros, Solidariedade e PSD devem eleger juntos 67 deputados.
Mesmas bancadas
O Senado também não deve ver grandes mudanças. O PMDB, partido com maior representação, deve ir de 19 para 20 senadores. O PT deve ter um aumento maior. Dos 13 senadores atuais, deve chegar a 16. O PSDB deve aumentar de 12 para 14. Se em 2010 tinham 15 partidos no Senado, em 2014, 17 legendas devem ter representantes entre os senadores.
Ficha Limpa
O Senado deve apresentar uma renovação maior que a Câmara. “Mas é uma renovação via suplente, não via urna”, comentou o professor de Ciência Política da Universidade de Brasília David Fleischer. Dos 54 senadores que ainda têm mais quatro anos de mandato, 22 deles estão pleiteando outros cargos. Alguns deles devem conseguir se eleger. Já a Câmara, segundo Fleischer, teria uma renovação maior se a Justiça Eleitoral aplicasse a Lei da Ficha Limpa. “Cerca de 50% dos deputados atuais têm ficha suja. Se a lei fosse aplicada, metade não poderia se candidatar”.
Negócio de família
Política é negócio de família. Pelo menos 98 filhos de políticos vão disputar as cadeiras da Câmara dos Deputados nessas eleições. No Rio Grande do Sul, quatro candidatos a deputado federal têm nas costas as tradições familiares. O candidato Marcio Biolchi (PMDB), que já é estadual, é filho do ex-deputado Osvaldo Biolchi. André Machado (PCdoB) é filho do ex-deputado estadual Dilamar Machado. Luis Antônio Covatti (PP) é filho do deputado Vilson Covatti (PP). Luiz Carlos Busato (PTB), que busca a reeleição, é filho do ex-prefeito de Canoas Luiz Jeronymo Busato.
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