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Opinião

Artigo

- Publicada em 19 de Setembro de 2014 às 00:00

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Jornal do Comércio
Engana-se quem pensa que o impacto de nosso desenvolvimento desenfreado sobre o meio ambiente só se dará daqui a algumas décadas. Conforme o último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), os séculos de exploração sem limites dos recursos naturais provocaram mudanças climáticas significativas que ameaçam tanto nossa geração quanto as gerações futuras. Se não forem tomadas medidas para diminuir as emissões de carbono e substituir os combustíveis fósseis por fontes renováveis e limpas, afirma o IPCC, o planeta Terra terá alterações catastróficas em seu clima.
Engana-se quem pensa que o impacto de nosso desenvolvimento desenfreado sobre o meio ambiente só se dará daqui a algumas décadas. Conforme o último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), os séculos de exploração sem limites dos recursos naturais provocaram mudanças climáticas significativas que ameaçam tanto nossa geração quanto as gerações futuras. Se não forem tomadas medidas para diminuir as emissões de carbono e substituir os combustíveis fósseis por fontes renováveis e limpas, afirma o IPCC, o planeta Terra terá alterações catastróficas em seu clima.
Já são vários os sinais que corroboram esta constatação. A ocorrência de eventos climáticos extremos - cada vez mais frequentes e de intensidade crescente - demonstra que algo está fora de lugar. Regiões que nunca haviam enfrentado estiagens prolongadas hoje sofrem com a falta de chuvas. Por outro lado, o avanço das águas pode fazer desaparecer diversas cidades litorâneas.  Aqui no Rio Grande do Sul temos visto a ocorrência de tornados e furacões.
Parece que as autoridades mundiais se deram conta da iminência de um colapso global e voltaram a colocar na pauta da agenda política mundial o tema mudanças climáticas. Em dezembro de 2015, deverá ser assinado, em Paris, um novo acordo climático global, no qual questões essenciais para a preservação do meio ambiente, como as energias alternativas e a infraestrutura das grandes cidades, receberão atenção especial.
Está na hora de pensarmos em uma proposta de acompanhamento e intervenção, no sentido de reduzir ou mitigar os impactos de nossas ações, em especial no âmbito da agricultura familiar e para as populações rurais e urbanas mais vulneráveis. A criação de um observatório para acompanhar as mudanças climáticas pode ser uma boa iniciativa nesse sentido.
Diretor técnico da Emater/RS
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