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educação

- Publicada em 17 de Setembro de 2014 às 00:00

Universidade inglesa critica empenho de bolsistas brasileiros


Jornal do Comércio
Uma universidade do Reino Unido reclamou da falta de empenho de bolsistas brasileiros do programa federal Ciência sem Fronteiras. A crítica, revelada pela Agência Brasil, foi encaminhada aos estudantes no último fim de semana pela SwB UK (Science without Borders UK), entidade britânica parceira do programa nacional.
Uma universidade do Reino Unido reclamou da falta de empenho de bolsistas brasileiros do programa federal Ciência sem Fronteiras. A crítica, revelada pela Agência Brasil, foi encaminhada aos estudantes no último fim de semana pela SwB UK (Science without Borders UK), entidade britânica parceira do programa nacional.
A mensagem diz que essa entidade foi "contatada pela Universidade de Southampton devido ao número considerável de reclamações das faculdades em relação ao comparecimento e à aplicação nos estudos" dos bolsistas brasileiros.
O e-mail foi encaminhado a todos os bolsistas de graduação matriculados na instituição - segundo o site do programa, há hoje 90 estudantes de graduação-sanduíche (quando o aluno faz parte dos estudos fora do país).
"É muito decepcionante, para nós [da Science without Borders], ouvir da universidade que os resultados têm sido bastante baixos. (...) Entendo que isso não se aplica a todos vocês, mas para aqueles [que estão nessa situação], gostaria de pedir que se esforcem mais", afirma outro trecho do e-mail.
Após a divulgação do conteúdo, a entidade britânica lamentou o ocorrido e afirmou que o envio do texto a todos os bolsistas foi um "erro administrativo".
A reportagem tentou contato com a SwB UK nesta quarta (17), mas não obteve retorno. O Reino Unido é o segundo principal destino do Ciência sem Fronteiras, com cerca de 8.800 bolsas concedidas (entre benefícios de graduação e pós). O primeiro lugar é ocupado pelos Estados Unidos, com 20,3 mil bolsas.
Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras tem como meta conceder 101 mil bolsas até o final deste ano. Em junho, a presidente Dilma Rousseff lançou uma segunda etapa do programa, prometendo mais 100 mil benefícios numa segunda etapa.
A reportagem questionou o CNPq (agência federal responsável pelas bolsas no Reino Unido) sobre o episódio e sobre como avaliava o modelo de monitoramento da frequência dos bolsistas às atividades no exterior.
Cabe às instituições estrangeiras, e não à agência, acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos.
Em resposta, o CNPq disse que "o parceiro internacional do programa Ciência sem Fronteiras no Reino Unido já se pronunciou sobre esse caso, inclusive assumindo que o envio do e-mail se tratou de uma falha administrativa".
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