O campo como fator de desenvolvimento

Se fosse possível escolher duas palavras para definir a Expointer 2014, certamente seriam harmonia e qualidade. O nível de diálogo e entendimento foi ótimo, revelando o elevado espírito público dos parceiros de organização. A qualidade permeou tudo, desde os investimentos em novos equipamentos e obras no Parque Assis Brasil, a genética dos animais e as inovações das máquinas, a aplicabilidade das tecnologias e serviços expostos, até o perfil dos negócios efetuados.

Nada menos que 502 mil pessoas visitaram a maior feira da América Latina motivadas pelo cotidiano do mundo rural, seus saberes e valores. E também pelo novo acesso via novíssima Rodovia do Parque e – salve! - pelo Trensurb, que bateu recordes de passageiros nestes dias amenos do final do inverno gaúcho. Os negócios de R$ 2,7 bilhões de vendas de máquinas e equipamentos não ofuscaram o brilho dos pavilhões Internacional, do comércio, dos animais e da agroindústria familiar. Este fez história, demonstrando, em seus mais de 200 estandes, a força deste segmento para a produção no campo e para alimentar as cidades.

Somando as principais feiras de 2014, os resultados de R$ 6 bilhões já igualam o grande ano de 2013. Os produtores, com sabedoria, valeram-se dos incentivos investindo em duas áreas fundamentais para si e para a nossa economia: a irrigação e a armazenagem. A Expointer também foi palco de importantes debates acerca de políticas públicas e avanços em tecnologias de serviços e produtos para desenvolver ainda mais nossas cadeias produtivas. Podemos citar a Guia Eletrônica de Trânsito Animal (e-GTA), o Sistema de Gestão dos Agrotóxicos, a formação da Aliança Láctea Sul Brasileira e o crédito renovável, entre outros avanços. Essa foi a Expointer que consagrou o campo por sua capacidade quase única de movimentar as engrenagens da economia, tornando cada vez mais verdadeira aquela expressão popular: “quando o campo vai bem, o Estado também vai!”