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- Publicada em 11 de Setembro de 2014 às 00:00

Cidade Baixa será polo gastronômico e cultural


GILMAR LUÍS/JC
Jornal do Comércio
Nas próximas semanas, o bairro Cidade Baixa, tradicional reduto boêmio de Porto Alegre, ganhará uma nova definição. Seguindo um programa oficializado no Rio de Janeiro desde 2009, a região da Capital será transformada em um polo gastronômico, cultural e de entretenimento. A experiência carioca, que integra empresários, poder público e o Sebrae, foi debatida ontem em seminário realizado pela Associação dos Bares, Restaurantes e Similares da Cidade Baixa (Abresciba) e pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Porto Alegre (Sindpoa), com a presença do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati e outros representantes da prefeitura.
Nas próximas semanas, o bairro Cidade Baixa, tradicional reduto boêmio de Porto Alegre, ganhará uma nova definição. Seguindo um programa oficializado no Rio de Janeiro desde 2009, a região da Capital será transformada em um polo gastronômico, cultural e de entretenimento. A experiência carioca, que integra empresários, poder público e o Sebrae, foi debatida ontem em seminário realizado pela Associação dos Bares, Restaurantes e Similares da Cidade Baixa (Abresciba) e pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Porto Alegre (Sindpoa), com a presença do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati e outros representantes da prefeitura.
O projeto, que será instituído por decreto, será uma forma de buscar legitimidade dos empresários e moradores da Cidade Baixa perante o poder público, segundo o presidente da Abresciba, Moacir Biasibetti. “Estamos buscando o reconhecimento formal de uma área que já é reconhecida pela população, para que a gente possa trabalhar e revitalizar uma região que é tão querida pelo povo porto-alegrense e por quem vem de fora”, afirma. O empresário ressalta que a criação do polo será um passo à frente em relação à própria associação, que engloba hoje 60 associados e é responsável pelo movimento Cidade Baixa em Alta, transformando institucionalmente o local em uma área de interesse especial do município.
Entre os objetivos, de acordo com Biasibetti, estariam tanto a maior facilidade na busca por obras públicas, como a melhoria da iluminação, da pavimentação e principalmente da segurança do bairro, quanto a busca pela qualificação dos negócios dos setores englobados no polo, que já são característicos da região. “Esperamos poder avançar na questão da qualidade, não só no bairro em si, mas também nos próprios estabelecimentos”, conta o presidente, citando programas de alimentos seguros e higiene como exemplo. Outras funções do polo seriam a realização de eventos - como já acontece com o Carnaval de rua, de maneira a atrair mais visitantes à região - e o maior diálogo com as associações de moradores, buscando um bom termo nos objetivos tanto de empresários quanto da comunidade do bairro.
A partir de experiências realizadas em bairros do Rio de Janeiro, serão redigidos o projeto e a minuta do decreto. Com os textos em mãos, o grupo, com o apoio do Sindpoa, irá se reunir com Fortunati nos próximos dias para discutir sua publicação, que criará, formalmente, o polo na Cidade Baixa. O prefeito, em discurso, lembrou do histórico do bairro, que teria recebido bares e restaurantes de forma desordenada até hoje. Segundo ele, essa seria a causa dos embates entre empresários e moradores que levaram à criação de normas específicas para a região, como um horário de silêncio. “A ideia de polo não é apenas de colocar um carimbo diferente no bairro, mas sim de colocar em prática o movimento que já resultou no Cidade Baixa em Alta, dinamizando o espaço para que gere renda, empregos e convivência pacífica”, afirmou Fortunati.
Também presente ao evento, o secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio, Humberto Goulart, afirmou que a iniciativa, liderada pelos empresários, é uma forma de ajudar o governo, e que espera definição em relação ao decreto para os próximos 20 dias, a tempo de estar em prática no próximo verão. “A partir do Cidade Baixa em Alta, já vínhamos conversando, fazendo algumas leis, adaptando orientações, e essa é uma iniciativa para que a gente, então, institucionalize esse tipo de ação”, comentou, citando que espera, no futuro, replicar a ação também em áreas como a Padre Chagas, no bairro Moinhos de Vento, e no bairro Tristeza. O vice-presidente do Sindpoa, João Antônio Longoni Klee, também adicionou o Centro Histórico como objetivo de um próximo polo.
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