Os fora de estrada...

Nos dias atuais, com os modernos implementos agrícolas, é rara a utilização de bovinos no preparo de lavouras no meio rural. Armindo Ropke, 52 anos, residente na cidade de Tuparendi, utiliza os bois Mineiro e Campeiro para efetuar a limpeza ou preparar terrenos desocupados para o plantio de produtos agrícolas. É comum encontrá-lo lavrando terrenos urbanos da região. Para duas horas de serviço, Ropke cobra R$ 70,00.

O “trator” de Armindo é um legítimo fora de estrada, com tração nas oito, conversível, usa combustível orgânico não fóssil, tem câmbio automático por variação contínua (CVT) e comando por voz, milênios antes da indústria automobilística. O equipamento ainda tem direção servo-assistida e não usa bateria. E não paga IPVA – por enquanto. Para ser perfeito, só falta catalisador na descarga para minimizar a emissão de metano.

Si arrastré por este mundo/la verguenza de haber sido/el dolor de ya no ser. A letra deste tango triste de Carlos Gardel remete à triste situação argentina. O dólar anda tão curto que as montadoras argentinas devem US$ 2,7 bilhões a fornecedores estrangeiros de peças e componentes. Só uma grande montadora deve US$ 600 milhões para a mesma empresa no Brasil.

Mesmo o pequeno comércio de artesanato está sentindo os efeitos da economia em baixa. Artesãos com espaço na Expointer queixam-se de vendas fracas no domingo passado. A esperança é que tudo melhore a partir de quinta-feira (5), dia de pagamento. Há outro indicador de aumento no consumo, o dia 30 ou, como diz o povão, “a virada do cartão” (de crédito).

A propósito da nota sobre o deslizamento que bloqueia desde o dia 5 de junho a RS-110, em Jaquirana, Campos de Cima da Serra, o diretor-geral do Daer, Carlos Eduardo Vieira, informa que já assinou a ordem de início das obras de desvio. A Dalfovo Construtora tem o prazo de 180 dias para concluir os trabalhos.

A comunidade do Eixo Baltazar de Oliveira Garcia se diz surpresa por constar no site da Metroplan que o viaduto a ser construído na 4ª Perimetral não ficará junto à avenida Manoel Elias, como constava no projeto original, e sim na Baltazar com a estrada Antônio Severino. A estranheza é que a população não foi ouvida nesta mudança, afirma Salvatore Lettieri, delegado do OP do Eixo Baltazar.

Como previsto, desde o final da semana passada o PT e sua militância lançaram uma ofensiva em leque nas redes sociais e na internet como um todo diante da ameaça Marina Silva (PSB). Era esperada a batalha da contrainformação. Em síntese, a mensagem é claríssima: Marina é aventura, Marina não é do ramo.

O vai e volta de Marina Silva em questões como o casamento gay pode ter desagradado parte do eleitorado, mas não todo, isso sem falar nos evangélicos. É bem possível que o “vai” tenha desagradado mais que o “volta”.