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PRECONCEITO RACIAL

- Publicada em 29 de Agosto de 2014 às 00:00

Dilma afirma que racismo no futebol é uma praga


Jornal do Comércio
A presidente Dilma Rousseff condenou nesta sexta-feira (29) as injúrias raciais proferidas por torcedores na noite de quinta-feira contra o goleiro Aranha durante a vitória do Santos por 2 a 0 sobre o Grêmio, pelas oitavas de final, da Copa do Brasil, em Porto Alegre. Ela se lembrou que esses episódios já aconteceram outras vezes, classificando o racismo como "praga".
A presidente Dilma Rousseff condenou nesta sexta-feira (29) as injúrias raciais proferidas por torcedores na noite de quinta-feira contra o goleiro Aranha durante a vitória do Santos por 2 a 0 sobre o Grêmio, pelas oitavas de final, da Copa do Brasil, em Porto Alegre. Ela se lembrou que esses episódios já aconteceram outras vezes, classificando o racismo como "praga".
"O racismo no futebol está virando uma praga", comparou a presidente. Ela classificou a agressão de "grave" e lembrou que "o futebol é o esporte no qual os atletas negros se afirmaram a deram orgulho a todo o Brasil", disse, em Salvador.
A Secretaria de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), que tem status de ministério no Governo Federal, vai notificar a CBF pelo caso Aranha. A ministra da Seppir, Luiza Bairros, vai propor uma parceria para implementar medidas preventivas contra o racismo.
"É preciso que a CBF tome uma atitude mais proativa no sentido de evitar que os casos (de racismo) aconteçam. O fato de haver no Rio Grande do Sul várias ocorrências também dá para a CBF uma responsabilidade especial. Estamos dispostos a ajudar essas instituições para que se possa montar um programa de prevenção ao racismo", afirmou.
Uma das ocorrências a que a ministra se refere envolveu o ex-árbitro Márcio Chagas da Silva. Durante uma partida do Campeonato Gaúcho deste ano, foi chamado de macaco, safado e imundo no gramado e, no momento de deixar o estádio, encontrou seu veículo depredado e com uma banana no capô.
"Os tribunais são os culpados por essa sequência de casos porque amenizam as punições", falou Márcio à reportagem. "Uma punição exemplar não acabaria com o racismo, mas faria o agressor refletir antes de se manifestar", disse Márcio, que hoje é comentarista de tevê.
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