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Opinião

Artigo

- Publicada em 01 de Setembro de 2014 às 00:00

Notas sobre a propaganda eleitoral


Jornal do Comércio
A propaganda eleitoral gratuita começou no dia 19 de agosto e vai até o início de outubro. Especialistas em campanhas dizem que esta etapa é essencial para a definição do voto do eleitor, mas, ao mesmo tempo, parece que a maioria das pessoas sequer assiste às propostas dos candidatos veiculadas em rádio e TV. Então, ainda assim, as propagandas são importantes?
A propaganda eleitoral gratuita começou no dia 19 de agosto e vai até o início de outubro. Especialistas em campanhas dizem que esta etapa é essencial para a definição do voto do eleitor, mas, ao mesmo tempo, parece que a maioria das pessoas sequer assiste às propostas dos candidatos veiculadas em rádio e TV. Então, ainda assim, as propagandas são importantes?
Um jornal de grande circulação nacional publicou recente pesquisa apontando que apenas 25% das pessoas assistem tais programas e que, além disso, deste contingente, poucos são aqueles que veem a tudo – a maioria vê apenas o espaço do candidato em que já está propenso a votar. Desta forma, aqueles 50 minutos que invadem o horário nobre de TV e rádio parecem não ter relevância. No entanto, isso é um engano. Com a repercussão dos candidatos a partir dos programas eleitorais, especialmente com as redes sociais cada vez mais presentes na vida das pessoas, muitos eleitores acabam sendo influenciados, justamente, pelos programas eleitorais. Se um candidato foi mal ou bem em determinado dia, muitas pessoas terão assistido, mas outras tantas ficarão sabendo quem foi bem ou mal de forma indireta.
Ao final, especialmente para as campanhas majoritárias, a propaganda eleitoral gratuita ainda serve como uma das principais armas nas mãos das coordenações de campanha, mas sempre aliada a outras mídias multiplicadoras e à própria militância. Uma boa mensagem, transmitida com inteligência, pode ser a multiplicadora de ideias que, de outra forma, dificilmente chegariam ao eleitor. E uma campanha, mais do que especulações e fofocas, é – ou ao menos deveria ser – um debate de ideias e propostas concretas para melhorar o País. Como os debates acabaram virando um festival de troca das acusações, os programas eleitorais ainda constituem uma das melhores alternativas para entender, de fato, o que pensam e o que querem aqueles que postulam nosso voto.
Secretário adjunto da Smic

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