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O FUTURO DA TERRA

- Publicada em 28 de Agosto de 2014 às 00:00

Cabanha da Maya desenvolve genética animal em Bagé


Jornal do Comércio
Desde 2003, quando inaugurou a Cabanha da Maya em Bagé, a empresária Zuleika Borges Torrealba passou a criar no município gados de corte e de leite, com o objetivo de desenvolver os melhores animais a partir de diversas técnicas. O projeto, inovador para a carioca ligada até então a empresas do setor de logística, receberia o impulso definitivo no início de 2014 com a criação da Maya Genética, responsável pela fertilização e comercialização de sêmen bovino e embriões.
Desde 2003, quando inaugurou a Cabanha da Maya em Bagé, a empresária Zuleika Borges Torrealba passou a criar no município gados de corte e de leite, com o objetivo de desenvolver os melhores animais a partir de diversas técnicas. O projeto, inovador para a carioca ligada até então a empresas do setor de logística, receberia o impulso definitivo no início de 2014 com a criação da Maya Genética, responsável pela fertilização e comercialização de sêmen bovino e embriões.
Descrita como a realização de um sonho pessoal de Zuleika, a criação da cabanha se deu, segundo ela, em uma terra nua arrendada e abandonada, que exigiu desde instalações de energia e água até a plantação de árvores, abertura de estradas e construções de açudes e galpões. Logo em seguida, a criadora ganharia de seu filho, criador de cavalos de corrida e proprietário do Haras TNT, também em Bagé, a vaca Responses Wonder. O gado leiteiro da raça Jersey, com várias premiações, incluindo uma competição internacional de gado leiteiro em Madison (EUA), e que se tornaria o primeiro da Cabanha da Maya, acabaria mudando o futuro do negócio.
A performance desse exemplar em exposições, conta Zuleika, incentivaria um investimento cada vez maior na alta genética e aquisição de vacas de criatórios de prestígio. A morte do animal, em 2007, levaria a Cabanha da Maya a desenvolver, a partir de uma amostra de sua pele, embriões clonados geneticamente idênticos a ele. Desses embriões surgiriam duas novas vacas, chamadas de Excelência TNT Wonder 01 e 02, que se tornariam, no segundo semestre de 2009, os dois primeiros clones de vacas leiteiras registradas no Brasil.
Desde então, a propriedade passou a trabalhar com inseminação artificial utilizando sêmen de touros de elevado padrão racial e com genética comprovada. Além disso, a utilização de outras ferramentas como a transferência de embriões, a fertilização in vitro e a clonagem para atingir a excelência genética e produtiva de seu rebanho também levariam a construção da Maya Genética. A central de coleta de sêmen e embriões, reconhecida pelo Ministério da Agricultura, viabiliza a coleta de material genético tanto de animais oriundos da cabanha própria quanto de outros criadores, disponibilizando seus produtos ao mercado brasileiro e exterior.
Atualmente, entre os bovinos de leite, a propriedade trabalha com as raças Jersey e Holandesa, conquistando prêmios de grande expositor durante seis anos, concentrando o que descreve como o maior número de campeãs nacionais da raça Jersey e quatro grandes campeãs (premiadas entre todas as raças leiteiras). Todo o leite produzido pelos seus animais ainda é destinado a produção de derivados lácteos, como queijo e doce de leite, produzidos no próprio terreno.
Já nos bovinos de corte, destaca-se o trabalho da cabanha com a raça Angus, que conquistou os títulos de grande campeão e grande campeã nacional da raça em 2005 com animais oriundos de genética 100% da Cabanha da Maya, a primeira vez que a mesma propriedade faturou ambos os títulos numa mesma exposição.
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