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Coluna

- Publicada em 22 de Agosto de 2014 às 00:00

Depois de Dilma


Jornal do Comércio
O PT está numa encruzilhada. A possibilidade de um segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) deixa o partido sem lideranças fortes para disputar a presidência. O ex-presidente Lula é uma incógnita. Ele certamente participará de um eventual segundo mandato de Dilma. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, chegou a afirmar que Dilma está apenas “pavimentando a volta de Lula em 2018”. A grande esperança do partido, até o ano passado, era que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto num acidente aéreo em Santos (SP), fosse o sucessor de Dilma. Essa esperança acabou quando ele anunciou que iria ser concorrente de Dilma nas eleições deste ano. Outros nomes são discutidos entre os integrantes do partido. O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT); o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT); e o atual ministro-chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante (PT), aparecem na bolsa de apostas. Mercadante chegou a ser considerado certo nas eleições de 2018 para o Planalto quando foi chamado para assumir a Casa Civil, já que esse foi o mesmo caminho de Dilma.
O PT está numa encruzilhada. A possibilidade de um segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) deixa o partido sem lideranças fortes para disputar a presidência. O ex-presidente Lula é uma incógnita. Ele certamente participará de um eventual segundo mandato de Dilma. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, chegou a afirmar que Dilma está apenas “pavimentando a volta de Lula em 2018”. A grande esperança do partido, até o ano passado, era que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto num acidente aéreo em Santos (SP), fosse o sucessor de Dilma. Essa esperança acabou quando ele anunciou que iria ser concorrente de Dilma nas eleições deste ano. Outros nomes são discutidos entre os integrantes do partido. O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT); o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT); e o atual ministro-chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante (PT), aparecem na bolsa de apostas. Mercadante chegou a ser considerado certo nas eleições de 2018 para o Planalto quando foi chamado para assumir a Casa Civil, já que esse foi o mesmo caminho de Dilma.
Cargo que não se persegue
Mesmo assim, os petistas adotam um tom de cautela. “Discutir 2018, só depois de 2014”, afirmou o líder do governo na Câmara, deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT). De acordo com ele, ao contrário dos cargos menores, à presidência da República se chega meio que ao acaso. “Há uma série de nomes no PT com potencial para crescer, todo partido sempre tem o objetivo de formar novas lideranças. Mas a presidência é o típico cargo que não se persegue, se chega”. Sobre Lula, Fontana afirma que o ex-presidente é indispensável. “Ele sempre vai ter um papel importante num governo nosso”.
Precipitada, mas fundamental
O PT considera a discussão sobre 2018 ao mesmo tempo precipitada e fundamental. “Achamos que não podemos retroceder, por isso que discutir 2018 é fundamental. Mas o momento é de reeleger Dilma”, afirmou o deputado federal Elvino Bohn Gass (PT). O primeiro nome que surge para suceder Dilma é o do ex-presidente Lula. “Mas é uma opção, não a primeira opção. O bom é que temos vários nomes bons”, completa o parlamentar.
Esforço concentrado
Líderes da oposição estão pressionando o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para manter o esforço concentrado, marcado para os dias 2 e 3 de setembro. Alves já havia admitido que a falta de consenso entre os líderes para a apreciação de projetos no último esforço concentrado, em agosto, dificultaria as votações em setembro. Rubens Bueno (PPS-PR), Mendonça Filho (DEM-PE) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA) apresentaram requerimentos pedindo que sejam colocadas em pauta oito propostas polêmicas nos dias 2 e 3 de setembro. Entre as propostas, estão o cancelamento da Política Nacional de Participação Social, a PEC que garante a perda automática de mandato de parlamentares condenados e a flexibilização da Voz do Brasil. PT e PCdoB já prometeram obstrução contra a derrubada do decreto da Política Nacional de Participação Social.
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