Credibilidade do jornal

Na abertura do encontro, o presidente da ANJ, Carlos Lindemberg Neto, deixou claro a intenção da entidade de: “Ruptura, Inovação e Avanço”. A primeira palestra foi do francês Jean-Marie Dru, presidente da Rede de Agências TBWA (esq. na foto, ao lado de Mércio Tumelero, centro, e Lindemberg), organização que vem atuando na área em todos os continentes. Ele disse que os jornais devem olhar para as experiências já em andamento no mundo e não copiar, mas buscar inspiração. Destacou o trabalho que vem sendo feito nesta área pelo New York Times. Disse que a credibilidade dos jornais deve ser levada aos leitores nas diversas plataformas.

Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, que coordena o trabalho, pela ANJ, no reposicionamento dos jornais diante do mercado com os comitês de Gestão, Mercado Anunciante e Estratégias Digitais anunciou para hoje o lançamento do trabalho com a presença no EBJ de representantes de agências de propaganda e anunciantes. O jornal hoje é impresso e digital e não se fala em circulação e sim em audiência. Jornais, impressos e digitais, são as mídias de maior credibilidade no País, tanto no noticiário quanto nos conteúdos publicitários que veiculam, segundo pesquisas realizadas, assegura Ana Amélia. Para Orlando Marques, presidente da Associação Brasileira de Agências, o pacote de inovações apresentado pela ANJ é estimulante.

Para Mércio Tumelero, do Conselho de Administração da ANJ e presidente do Jornal do Comércio, “os jornais vivem a realidade da instantaneidade da informação. E nós, empresários do setor, não podemos fugir ao debate para aproveitar os modernos recursos da web e manter o leitor atualizado e as agências de publicidade informadas dos números da nova realidade, mostrando a credibilidade dos históricos jornais”. Para Francisco Mesquita, presidente do Grupo Estado, “está ficando cada vez mais clara a força das marcas construídas ao longo de décadas”. Marcelo Moraes, diretor da Infoglobo, afirma que “as pessoas buscam a leitura do jornal nas multiplataformas pela mesma razão: credibilidade”. Para Antonio Manuel Teixeira Mendes, diretor do Grupo Folha, “o patrimônio, credibilidade, é que permitirá cada vez mais rentabilizar nossas marcas e produtos no ambiente digital”.