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Opinião

Artigo

- Publicada em 19 de Agosto de 2014 às 00:00

Os entornos das obras e a cultura da nação


Jornal do Comércio
Há algo que me chama a atenção desde muito. A relação entre os entornos das grandes obras, notadamente aquelas frequentadas por grande quantidade de pessoas tais como estações de trem, metrô, aeroportos e campos de futebol, e o grau de desenvolvimento dos países onde estão localizadas.
Há algo que me chama a atenção desde muito. A relação entre os entornos das grandes obras, notadamente aquelas frequentadas por grande quantidade de pessoas tais como estações de trem, metrô, aeroportos e campos de futebol, e o grau de desenvolvimento dos países onde estão localizadas.
Com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, vejo confirmadas as minhas observações e mesmo sem um estudo aprofundado, é notório o descaso e evidente amostra de incompetência muito mais do estado do que propriamente da iniciativa privada, em trabalharem em conjunto na gestão de projetos.
Não há nada mais frustrante do ponto de vista harmônico do que vermos maravilhosas obras sendo entregues, como campos de futebol novinhos em folha, com seus entornos literalmente inacabados, sujos, pichados. É fácil constatar! Vejam o estádio do Grêmio, o Maracanã e outros tantos Brasil afora. Vejam o entorno do aeroporto Salgado Filho, das estações do Trensurb, da Rodoviária. Por que as obras não vêm acompanhadas de um projeto urbanístico decente nos entornos? Simples, porque este é o País da falta de gestão, da burocracia, do ranço político, da incapacidade e falta de competência de Estado e empresa trabalharem em conjunto, da falta de planejamento, de visão a médio/longo prazo e do dane-se! Tive e tenho a oportunidade de viajar por vários países e a constatação é clara!
Os países mais adiantados, ou mesmo os que mostram que querem chegar a uma melhor condição, cuidam da harmonia de suas obras, notadamente as novas. Na Europa, Estados Unidos, Emirados Árabes e mesmo na China, notadamente as novas obras vêm acompanhadas de projeto urbanístico do entorno, que é trabalhado simultaneamente com a obra principal. Ou seja, ainda somos e seremos um país de terceiro mundo neste e outros quesitos. Sim, temos honrosas exceções, mas estas não atenuam nem de longe a atual situação.
Gestor de negócios internacionais
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