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TURISMO

- Publicada em 18 de Agosto de 2014 às 00:00

Nova Iorque é uma festa


PATRÍCIA COMUNELLO/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Quem tem férias no segundo semestre e está sem destino certo pode ainda colocar Nova Iorque na agenda. O que só reforçará a estatística dos operadores de turismo. Estados Unidos — e Nova Iorque entre os locais mais requisitados —, lideraram a preferência dos brasileiros nos desembarques no exterior neste ano. E nesta época do ano, com baixa temporada que barateia despesas com passagens aéreas e hospedagem em até 30%, segundo as agências, aproveitar o verão e começo do outono pode ficar ainda mais interessante se o roteiro incluir atrações mais badaladas com outras que ampliem a experiência do visitante com a rotina da Nova Iorque de seus residentes, entre norte-americanos e gente de tudo quanto é parte do mundo.
Quem tem férias no segundo semestre e está sem destino certo pode ainda colocar Nova Iorque na agenda. O que só reforçará a estatística dos operadores de turismo. Estados Unidos — e Nova Iorque entre os locais mais requisitados —, lideraram a preferência dos brasileiros nos desembarques no exterior neste ano. E nesta época do ano, com baixa temporada que barateia despesas com passagens aéreas e hospedagem em até 30%, segundo as agências, aproveitar o verão e começo do outono pode ficar ainda mais interessante se o roteiro incluir atrações mais badaladas com outras que ampliem a experiência do visitante com a rotina da Nova Iorque de seus residentes, entre norte-americanos e gente de tudo quanto é parte do mundo.
“Cada vez mais se vê menos americanos por aqui”, conclui a publicitária gaúcha de Porto Alegre Mariana Hausen de Castro, 25 anos, que se mudou há oito meses para estudar na cidade. “Durmo e acordo na cidade que nunca dorme, vivo nessa energia maluca e maravilhosa”, descreve a publicitária, que aponta seus locais favoritos. “Sentar na grama do Central Park, na altura da 68th com a 5ª Avenida, onde dá para relaxar e fugir da correria do dia a dia e ainda ver os esquilos”, justifica a gaúcha, que adiciona opções. “Alugar uma bicicleta e dar a volta no parque, que é o lugar mais mágico da cidade.” Além disso, Mariana lembra do pôr do sol visto a partir da High Line, antiga ferrovia que virou parque de 2,3 quilômetros de extensão e espaço de irreverência e arquitetura. O mural do brasileiro Eduardo Kobra, releitura da popular foto do beijo do soldado na namorada no final da Segunda Guerra, é avistado no trajeto, que começa na 30th com 10ª avenida e se prolonga até a 13th, nas proximidades do Chelsea Market, outra atração imperdível no lado Oeste da ilha, às margens do rio Hudson. O mercado, repleto de confeitarias, restaurantes e delicatessens, emergiu da revitalização de uma antiga fábrica de biscoitos. Vale caminhar pelos arredores, mergulhando no Greenwich Village, Chelsea e Soho, mesmo que ao fim do dia os pés “gritem”.
Se depender da NYC & Company, órgão oficial de turismo de Nova Iorque, mais brasileiros, terceira nacionalidade que mais visita a Big Apple, aportarão na cidade. A organização, que registrou 895 mil turistas oriundos do Brasil em 2013, 11% a mais do que no ano anterior, tenta atrair visitantes para consumir produtos tipicamente nova-iorquinos, como musicais e montagens da Broadway, além de redutos de gastronomia, moda e arte.
Segundo a operadora e agência de turismo CVC, as vendas para Nova Iorque cresceram 5% no primeiro trimestre do ano frente ao mesmo período de 2013. A companhia adota estratégia como congelar o câmbio do dólar em R$ 2,07, ante uma cotação do turismo em R$ 2,44 (sexta-feira passada), para negociar pacote. Não há data para finalizar a promoção, que deve se manter até o fim de novembro. Fomentar entre viajantes a vontade de experimentar Nova Iorque também é foco da diretora da agência Personal de Porto Alegre, Jussara Leite. “As pessoas ainda vão muito para lá principalmente para comprar, mas Nova Iorque tem teatro, museus, outras opções. O visitante tem de conhecer a cultura do lugar”, traduz Jussara.

Explore a cidade, de Manhattan a Williamsburg, no Brooklyn

Um dos grandes trunfos para conhecer Nova Iorque, da ilha de Manhattan aos demais bairros situados no distrito do Brooklyn, como o Williamsburg, é o metrô. E nada melhor para aprender que trafegar pelo feixe de linhas – entre verde, azul, laranja, amarela e lilás e outras que virão – usando o transporte, sempre com um mapa do sistema em mãos! Mesmo que a sujeira e falta de conservação de algumas estações impressionem, não se assuste, o sistema funciona. Em fins de semana, observe avisos de linhas que não operam ou têm horários especiais. Compre o metrocard, a US$ 30,00 (cerca de R$ 73,00) para sete dias, e percorra bairros e atrações 24 horas.
O metrô não dorme. Já o visitante... Dá para embarcar nesta mobilidade ao aportar no aeroporto internacional JFK. Para alcançar a ilha, onde as pessoas costumam se hospedar, pegue o airtrain (US$ 5,00), que conecta os terminais, e tome a linha de metrô ao destino.  De táxi, a despesa sairia por cerca de US$ 65,00. Uma das boas maneiras de planejar o roteiro na cidade é perder algumas horas, antes de sair do Brasil, navegando em sites de dicas para brasileiros — viajenaviagem.com e abrindoobico.com. Em sete dias, é possível conhecer atrações populares, do circuito Broadway, Times Square, memorial às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 (onde duas das cinco futuras torres estão prontas), aos pontos de caminhadas (High Line), Universidade de Columbia – no começo do Harlem, e o próprio bairro de maioria negra.
Na região de Upper Westside, vizinha ao Central Park, é possível conferir lojas que também estão no circuito mais badalado, mas que na região respiram o movimento de moradores, menos de turistas. Williamsburg, antigo bairro industrial e da comunidade judaica, virou o point da moda no verão e para turistas brasileiros. Aporte aos sábados, pelo East River, tomando o ferry no Píer 11, e se surpreenda com as delícias da culinária alternativa e multicultural da feirinha de sábados, a Smorgasburg. Uma praça ao lado serve de parada para piqueniques ou rápidos lanches, com a vista da ilha. Aliás, almoçar ou comer rapidamente durante o dia em praças, parques ou onde tiver bancos é regra em Nova Iorque. No Bryant Park, na 6ª Avenida com a 42th, ao lado do suntuoso prédio da Biblioteca Pública da cidade, não faltam mesinhas para sentar e tem até o Reading Room, espaço para leitura de jornais e livros.
No South Street Seaport, no píer 17, abaixo de Wall Street, o visitante não vai querer sair tão cedo do gramado artificial repleto de pufs e mesmo de mesas para refeições, com shows de boa música. No roteiro cultural, visite o Metropolitan Museum e pague US$ 1,00 ou menos, mesmo que o preço recomendado seja de US$ 25,00. O passeio leva três a quatro horas, mas vale a pena voltar mais vezes.
Nova Iorque desfila episódios pitorescos, como flagrar em uma loja da 5ª Avenida a nativa Susan Abel e seu papagaio Paya no braço. No interior da filial da Uniqlo, Susan é abordada por frequentadores curiosos em saber as proezas do animal, espécie típica no Brasil. “É um menino, o Paya, e conhece o Brasil”, garante a moradora. Susan conta que Paya não é muito falante, mas costuma saudar com “Hello”.
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