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Logística

- Publicada em 11 de Agosto de 2014 às 00:00

Pelotas quintuplicará a movimentação de carga


EDUARDO BELESKE/PREFEITURA DE PELOTAS/JC
Jornal do Comércio
A partir do próximo ano, o porto de Pelotas começará a verificar um enorme incremento de operação. O crescimento acontecerá, principalmente, devido ao transporte de madeira. O diretor de hidrovias da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), Pedro Obelar, calcula que o volume que passará pelo complexo aumentará em cerca de cinco vezes.

A partir do próximo ano, o porto de Pelotas começará a verificar um enorme incremento de operação. O crescimento acontecerá, principalmente, devido ao transporte de madeira. O diretor de hidrovias da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), Pedro Obelar, calcula que o volume que passará pelo complexo aumentará em cerca de cinco vezes.

A expectativa é de que o porto atinja uma movimentação de aproximadamente 1 milhão de toneladas ao ano. Atualmente, o desempenho é em torno de 200 mil toneladas. O dirigente detalha que essa mudança será uma consequência da ampliação da unidade da CMPC Celulose Riograndense, localizada em Guaíba. Obelar comenta que a empresa embarcará o produto final (celulose) nesse município, com destino ao porto em Rio Grande. O navio, na volta pela Lagoa dos Patos, passará em Pelotas para carregar matéria-prima (madeira) e levar até a fábrica da companhia.

O integrante da SPH informa que já foi feita a dragagem no Canal de São Gonçalo para facilitar o processo e está sendo adaptada uma área de oficinas da autarquia para a nova atividade. A administração da carga e descarga será realizada pelo próprio porto e a CMPC pagará uma tarifa pelo serviço. A companhia terá como estratégia transportar quase a totalidade da produção de celulose por hidrovia. 

No que se refere à matéria-prima, especialmente madeira proveniente dos plantios florestais, boa parte virá por via rodoviária. Com exceção, justamente, da madeira proveniente de áreas do antigo Projeto Losango (que a CMPC adquiriu da empresa Fibria, situado na Metade Sul gaúcha), que virá por água, através do terminal de Pelotas.

As obras de expansão da CMPC têm término previsto para maio de 2015, mais especificamente dia 3. Quando finalizada a ampliação, a planta de Guaíba agregará mais cerca de 1,3 milhão de toneladas de celulose a sua capacidade anual, alcançando o patamar de 1,8 milhão de toneladas. O investimento no projeto é estimando em aproximadamente R$ 5 bilhões.

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