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Opinião

Artigo

- Publicada em 31 de Julho de 2014 às 00:00

O arroz nosso de cada guerra


Jornal do Comércio
O arroz brasileiro, especialmente gaúcho, vem sofrendo com os aumentos dos custos de produção. Na gôndola, os preços não sofrem reajustes significativos. A Conab, órgão responsável pela análise dos custos de produção e indicação do preço mínimo, juntamente com Ministério da Fazenda, parece “desconsiderar” a realidade. Mesmo desfrutando da atual posição de exportador líquido, que resultou em um mercado mais estável, não há motivos para os arrozeiros comemorarem. Os custos de produção estão comprometendo, mesmo com uma das maiores produtividades mundiais. Vilão isolado, a energia elétrica foi reajustada em 30%.  Para agravar, defensivos, mão de obra e peças de reposição/manutenção também aumentaram. A concentração do varejo promove um desequilíbrio na cadeia. Grandes redes exigem descontos e dificultam reajustes necessários à renda no campo. Para agravar, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Maranhão possuem postura tributária nociva ao produto nacional, privilegiando o importado. A Conab, de histórica postura combativa e de pouca transparência, parece ignorar todos os aumentos de custos. Assim, produtores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina convivem com uma expectativa de não ser reconhecida a inflação por custos de produção através da não elevação coerente do preço mínimo, congelado desde 2010. Um erro detectado, mas não corrigido, na formatação do questionário para apuração dos estoques privados de arroz 2013 resultou em uma expressiva variação no quadro de oferta e demanda 2014. O Ministério da Fazenda, responsável pelo último parecer do preço mínimo, acuado pela situação econômica do País, poderá não autorizar o reajuste. Guerra fiscal, custos de produção, concentração do varejo, propaganda política e órgão público pouco transparente são os desafios do setor. Internacionalmente, concorre a Tailândia e o Vietnã, que comercializam a produção interna de forma populista para exportarem a preços aviltantes.
O arroz brasileiro, especialmente gaúcho, vem sofrendo com os aumentos dos custos de produção. Na gôndola, os preços não sofrem reajustes significativos. A Conab, órgão responsável pela análise dos custos de produção e indicação do preço mínimo, juntamente com Ministério da Fazenda, parece “desconsiderar” a realidade. Mesmo desfrutando da atual posição de exportador líquido, que resultou em um mercado mais estável, não há motivos para os arrozeiros comemorarem. Os custos de produção estão comprometendo, mesmo com uma das maiores produtividades mundiais. Vilão isolado, a energia elétrica foi reajustada em 30%.  Para agravar, defensivos, mão de obra e peças de reposição/manutenção também aumentaram. A concentração do varejo promove um desequilíbrio na cadeia. Grandes redes exigem descontos e dificultam reajustes necessários à renda no campo. Para agravar, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Maranhão possuem postura tributária nociva ao produto nacional, privilegiando o importado. A Conab, de histórica postura combativa e de pouca transparência, parece ignorar todos os aumentos de custos. Assim, produtores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina convivem com uma expectativa de não ser reconhecida a inflação por custos de produção através da não elevação coerente do preço mínimo, congelado desde 2010. Um erro detectado, mas não corrigido, na formatação do questionário para apuração dos estoques privados de arroz 2013 resultou em uma expressiva variação no quadro de oferta e demanda 2014. O Ministério da Fazenda, responsável pelo último parecer do preço mínimo, acuado pela situação econômica do País, poderá não autorizar o reajuste. Guerra fiscal, custos de produção, concentração do varejo, propaganda política e órgão público pouco transparente são os desafios do setor. Internacionalmente, concorre a Tailândia e o Vietnã, que comercializam a produção interna de forma populista para exportarem a preços aviltantes.
Presidente da Federarroz

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