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NEGÓCIOS CORPORATIVOS

- Publicada em 30 de Julho de 2014 às 00:00

Fusões e aquisições caem na América Latina


Jornal do Comércio
O número de operações de fusão e aquisição na América Latina entre abril e junho deste ano foi o menor desde o primeiro trimestre de 2010, segundo o relatório mensal sobre fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) divulgado ontem, pela Merrill DataSite em parceria com Mergermarket. No segundo trimestre deste ano, 109 transações foram anunciadas, contra 105 dos primeiros três meses de 2010. Em contrapartida, o valor das operações do segundo trimestre de 2014 somou US$ 40,1 bilhões e foi o maior registrado desde o segundo trimestre de 2012, quando 203 operações totalizaram US$ 46,4 bilhões. O valor negociado entre abril e junho é 75% maior do que os US$ 22,9 bilhões das 133 transações realizadas no primeiro trimestre deste ano.
O número de operações de fusão e aquisição na América Latina entre abril e junho deste ano foi o menor desde o primeiro trimestre de 2010, segundo o relatório mensal sobre fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) divulgado ontem, pela Merrill DataSite em parceria com Mergermarket. No segundo trimestre deste ano, 109 transações foram anunciadas, contra 105 dos primeiros três meses de 2010. Em contrapartida, o valor das operações do segundo trimestre de 2014 somou US$ 40,1 bilhões e foi o maior registrado desde o segundo trimestre de 2012, quando 203 operações totalizaram US$ 46,4 bilhões. O valor negociado entre abril e junho é 75% maior do que os US$ 22,9 bilhões das 133 transações realizadas no primeiro trimestre deste ano.
O Brasil saiu na frente e realizou 56 operações de fusão e aquisição no segundo trimestre, no valor total de US$ 16,5 bilhões, seguido por México e Chile. Embora as negociações de M&A realizadas no Brasil correspondam a 41% do valor transacionado e a 51% do número de operações realizadas na América Latina no trimestre, o cenário econômico no País afastou os investidores estrangeiros. Na visão dos analistas Fabio Lopes e Raquel Mozzer, a economia brasileira segue na tendência negativa — com taxa de inflação acima do esperado e expectativa de crescimento abaixo de 1% — e este panorama deve prejudicar ainda mais o volume dos negócios brasileiros de M&A no próximo trimestre.
Na região latino-americana, o setor de energia, mineração e serviços de utilidade pública continua sendo o mais ativo, com 20 transações no trimestre, totalizando US$ 8 bilhões. Na sequência aparecem o setor de serviços financeiros e o de transportes. Entre as seis operações do setor de transportes, a aquisição da América Latina Logística (ALL) pela Rumo Logística por US$ 4,1 bilhões está entre as 10 maiores operações anunciadas no período. De acordo com o relatório, a maior transação do trimestre foi a oferta voluntária do Banco Santander de adquirir 25% do Banco Santander Brasil por US$ 6,5 bilhões, anunciada em abril.
A publicação também traz classificação dos consultores financeiros na América Latina no trimestre. O Itaú BBA ficou em primeiro lugar no ranking por volume, com 11 operações no período. Na sequência, aparecem os bancos Santander e Citi. A surpresa ficou com o BTG Pactual, que ocupava o primeiro lugar no segundo trimestre de 2013 e agora está na oitava posição. No ranking por valor de operações, o primeiro lugar ficou com o Goldman Sachs, que fez cinco transações no valor total de US$ 13 bilhões. O Itaú BBA, que estava no topo no segundo trimestre de 2013, ficou com a décima-quarta posição neste ano. Em relação aos consultores jurídicos envolvidos em negociações de M&A na América Latina no segundo trimestre de 2014, Pinheiro Neto Advogados ficou em primeiro lugar no ranking por número de operações e em quarto lugar na classificação por valor transacionado. O escritório foi responsável por sete operações no valor total de US$ 7,7 bilhões.
Foram anunciadas 3.727 transações de fusão e aquisição no segundo trimestre de 2014 em todo o mundo, totalizando US$ 957 bilhões. O volume é 6% maior do que o registrado no trimestre imediatamente anterior, mas o valor negociado apresentou aumento de 72%. A região que apresentou maior crescimento foi a América do Norte, onde o valor negociado em operações de M&A aumentou 128% e o número de transações cresceu 28% na comparação anual. Segundo relatório, a recuperação na Europa foi mais moderada, com aumento de 43% no valor transacionado e queda de 5% no número de operações na mesma comparação.
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