Lupicínio

Promessas, mentiras, deboche explícito de todo tipo. Digo isso, pois temos de aguentar, a cada dois anos, o maior festival de mentiras da face da Terra, o horário eleitoral, que de gratuito não tem nada. Pagamos caro para ouvir esse batalhão de pessoas que prometem o que não vão cumprir, porque não têm a menor intenção de fazer coisa alguma a não ser encher o próprio bolso e o de seus colaboradores e apadrinhados. A política brasileira virou uma coisa tão nojenta que os nossos eleitos deveriam assinar um compromisso com a população de não meterem a mão no dinheiro dos nossos impostos, já que o fazem por sangrarem os nossos cofres ou por se elegerem para um “trabalho” que não poderão executar e que vai durar quatro anos ou mais. (Angela de Abreu Rodrigues, jornalista, Alvorada/RS)

Na prática do futebol nada temos a copiar da Alemanha, pois eles aprenderam conosco. A reformulação do futebol brasileiro deve ser feita fora dos gramados, da seguinte maneira: 1 - Pela revogação da Lei 9.615, de 24 de março de 1998; 2 - Pela organização de um calendário mais racional; 3 - Pela maior valorização dos clubes; 4 - Pela redução da influência dos “ditos” empresários; 5 - Pela fixação de um teto salarial aos jogadores, pois eles são trabalhadores como todos os demais. Em segundo plano urge que a imprensa pare de criar reis, heróis e gênios, pois não existe o profissional jogador de futebol individual, mas sim equipe. Por que a equipe que tem gênios não joga com oito ou nove jogadores? De que adianta o gênio fazer dois gols se o goleiro, que não é gênio, tomar três? Os salários dos jogadores de um mesmo clube deveriam ser equitativos. Chega de paparicação, o jogador de futebol também precisa ter responsabilidades. (Bereci da Rocha Macedo)

Parece que os autores de novelas perderam mesmo o rumo. É só violência, tiros, torturas e muito sexo. Vão retrucar dizendo que é a realidade. É, mas não precisava fazer tanta divulgação para milhões de crianças que vão se criar achando que essas atitudes repetidas à exaustão são as certas. (João Paulo Mathiz, Porto Alegre)