Três perguntas para Leonardo Bortoletto, vice-presidente da Sucesu-MG
1 - O MGTI, resultado da união entre a Assespro, Sucesu e Sindinfor de Minas Gerais, tem o objetivo de fomentar o cenário local de TI para ser a maior potência nacional do segmento. Como está atualmente o estado neste quadro?
Leonardo Bortoletto - Podemos dizer que estamos no quarto lugar nacional, atrás de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Temos 5 mil empresas voltadas ao mercado de TI, e nosso desafio é transformar essa força de trabalho no mercado líder do País até 2022, elevando nossa receita de R$ 2 bilhões para R$ 9 bilhões.
2 - Como o MGTI pretende levar esse plano adiante? Qual é o plano para este crescimento?
Bortoletto - Para alcançar os resultados, temos quatro pilares: capacitação, geração de negócios, adequação de regulações locais e um condomínio temático de TI, o BHtec, parque no bairro da Pampulha. Queremos capacitar e reter os profissionais para que as empresas deixem de contratar e importar tecnologia de outros estados. O Acelera MGTI também faz parte deste esforço.
3 - Falando do Acelera MGTI, como foi o processo de trazer o governo estadual a bordo desta iniciativa?
Bortoletto - Na aceleradora, o governo estadual dá R$ 50 mil de bônus para as startups integrantes, que já recebem R$ 200 mil do governo federal. Para isso, a União entre as três entidades de TI foi fundamental. Em outros estados, entidades e organizações operam de forma independente, o que deixa às vezes a comunicação com o governo mais difusa.
O Grêmio será protagonista de um dos projetos de tecnologia mais ambiciosos já realizado por um clube de futebol brasileiro. O tricolor fechou um contrato com a SAP para usar o banco de dados da multinacional para analisar em tempo real o desempenho dos seus jogadores. É a mesma tecnologia usada pela badalada seleção alemã. Além disso, o Grêmio implantará o sistema de gestão da SAP, a exemplo do que já fez o Palmeiras. O contrato foi fechado pela ITS Group, de Porto Alegre, e envolverá também o SAP Labs Latin America, centro de desenvolvimento e suporte sediado em São Leopoldo.
A Cais Mauá do Brasil, empresa responsável pela revitalização do cais do porto de Porto Alegre, anunciou que o foco da ocupação dos armazéns será lojas de design e decoração, além dos obrigatórios restaurantes e outras facilidades. Só eu devo me lembrar disso, mas entre 2005 e 2008, o setor de TI chegou a fazer movimentos para ter um espaço no novo cais, com algo nos moldes no Porto Digital de Recife. Não foi para frente, assim como não foi o Tecnocentro, a ida da Dell para a parte abandonada do São Pedro, o projeto de região de potencial tecnológico [cujo nome “fantasia” era Lomba de Silício] e um longo etc. Qual é o motivo?
Empresa fechou um acordo com a IBM que deve fortalecer muito sua entrada no mercado corporativo. Quem acompanha o setor faz tempo não pode deixar de dar uma risada disso.
Após anos de crescimento, as vendas de tablets pelo mundo caíram pela primeira vez no primeiro trimestre deste ano, segundo a NPD DisplaySearch: 5%.