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mercado financeiro

- Publicada em 17 de Julho de 2014 às 00:00

Nova Iorque deve realizar lucro com piora da situação na Ucrânia


Jornal do Comércio
Os índices futuros apontam para uma abertura em baixa das bolsas dos Estados Unidos nesta quinta-feira (17). Depois das altas de ontem e do índice Dow Jones bater o 15º recorde este ano, os investidores ensaiam uma realização de lucros no pregão de hoje. A justificativa para a maior pressão de venda nesta manhã é a piora da tensão entre Ucrânia e Rússia, que levaram a Casa Branca e a União Europeia a adotar novas sanções contra Moscou. Desta vez, o alvo foi empresas. Às 10h15min (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones perdia 0,18%, o Nasdaq recuava 0,27% e o S&P 500 tinha baixa de 0,35%.

Os índices futuros apontam para uma abertura em baixa das bolsas dos Estados Unidos nesta quinta-feira (17). Depois das altas de ontem e do índice Dow Jones bater o 15º recorde este ano, os investidores ensaiam uma realização de lucros no pregão de hoje. A justificativa para a maior pressão de venda nesta manhã é a piora da tensão entre Ucrânia e Rússia, que levaram a Casa Branca e a União Europeia a adotar novas sanções contra Moscou. Desta vez, o alvo foi empresas. Às 10h15min (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones perdia 0,18%, o Nasdaq recuava 0,27% e o S&P 500 tinha baixa de 0,35%.

O clima de maior aversão ao risco seguiu mesmo após a melhora dos pedidos de auxílio-desemprego, que caíram para o menor nível em nove semanas. As solicitações recuaram para 302 mil na semana encerrada em 12 de julho. A previsão dos analistas era de que ficassem em 310 mil.

Já as construções de moradias iniciadas caíram 9,3% em junho, contrariando as projeções dos economistas, que previam alta de 1,4%. A queda recente na permissão para a construção de novas obras, aliada às vendas mais fracas de imóveis, já sinalizava um desempenho fraco, mas o número acabou surpreendendo negativamente, afirma o economista-chefe do RBC Capital Markets, Tom Porcelli, em uma nota a clientes. Os balanços dos grandes bancos já mostraram forte queda nas hipotecas. No JPMorgan, por exemplo, a originação desse tipo de financiamento caiu 66% no segundo trimestre comparado ao mesmo período do ano passado. No Congresso ontem, a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, que se mostrou otimista com a economia, afirmou que vê pouco progresso recente no setor imobiliário.

Depois da abertura do mercado, às 11h (de Brasília), será divulgado o índice de atividade regional do Fed da Filadélfia. A expectativa do RBC é que o indicador fique em 16, abaixo dos 17,8 da leitura anterior, mas ainda mostrando "forte desempenho", destaca Porcelli. Pela metodologia, números acima de zero indicam expansão da atividade.

Além dos indicadores, deve atrair atenção a apresentação que o responsável pelo Fed de St. Louis, James Bullard, fará às 14h35min (de Brasília). Ele declarou recentemente que o Fed estava muito próximo de atingir seus objetivos de política monetária, com a inflação se acelerando e o emprego melhorando. Bullard só terá poder de voto nas reuniões de política monetária em 2016.

No mundo corporativo, o Morgan Stanley, o último grande banco que faltava para anunciar o balanço do segundo trimestre, revelou seus números nesta manhã com resultados melhores que o esperado pelos analistas do setor financeiro. O lucrou aumentou 47% para US$ 1,9 bilhão. As receitas subiram 0,93% e no pré-mercado a ação do banco avançava 1,92%.

Ainda entre os balanços, as atenções se voltam agora para o Google, que divulga seus números após o fechamento do mercado. A projeção é que o lucro por ação fique em US$ 6,25, de acordo com o jornal Barrons. Se confirmado, representa uma expansão de 30,5% ante o mesmo período do ano passado e a maior taxa de crescimento desde o primeiro trimestre de 2011. No pré-mercado, o papel cedia 0,23%.

Fora dos balanços, a Microsoft anunciou nesta manhã que deve demitir cerca de 18 mil pessoas até meados do ano que vem, na medida em que integra as operações da Nokia e corta custos. No pré-mercado, o papel subia 3,49%.

Ainda no setor corporativo, deve atrair atenção o depoimento da presidente da montadora General Motors (GM), Mary Barra, em audiência no Senado hoje para explicar porque a empresa demorou tanto tempo para convocar um recall de seus veículos com problemas que levaram a morte de pelo menos 13 pessoas. O The New York Times revelou documentos que mostram que a montadora sabia dos problemas, mas manteve silêncio. No pré-mercado, o papel da GM recuava 0,45%.

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