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Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 16 de Julho de 2014 às 00:00

De volta à realidade


Jornal do Comércio
Depois de assistir a vários grandes jogos da Copa, em gramados de ótima qualidade, com torcedores civilizados ocupando quase todas as cadeiras de modernos estádios, voltamos ao cotidiano de nosso futebol. Os jogos da dupla devem atrair público – e bom futebol. Hoje, o Grêmio recebe o perigoso Goiás em sua bonita Arena, mostra Giuliano e o resultado do que Enderson Moreira treinou ao longo de tantas semanas. Amanhã, o Inter vai conhecer a Arena Corinthians, onde os donos da casa ainda não venceram – jogo duríssimo, potencialmente os dois estão entre os candidatos ao título.
Depois de assistir a vários grandes jogos da Copa, em gramados de ótima qualidade, com torcedores civilizados ocupando quase todas as cadeiras de modernos estádios, voltamos ao cotidiano de nosso futebol. Os jogos da dupla devem atrair público – e bom futebol. Hoje, o Grêmio recebe o perigoso Goiás em sua bonita Arena, mostra Giuliano e o resultado do que Enderson Moreira treinou ao longo de tantas semanas. Amanhã, o Inter vai conhecer a Arena Corinthians, onde os donos da casa ainda não venceram – jogo duríssimo, potencialmente os dois estão entre os candidatos ao título.
A falta de um líder
Há uma cena clássica no filme da Copa de 1958. Na final, a Suécia marca o primeiro gol, os jogadores brasileiros se entreolham, temerosos. Então surge Didi, que busca a bola nas redes e com ela caminha lentamente até o centro do campo. Foi o que bastou para repor a tranquilidade ao time e o resto se sabe – 5 a 2, Brasil campeão. Seria simplório dizer que essa história poderia se repetir contra a Alemanha em 2014 – não, tratou-se apenas de um time muito superior suplantando a outro, este sem uma definição tática adequada. Mas quando se iniciaram aqueles seis minutos de horror, faltou um líder para esbofetear a equipe – grogue em campo – e minimizar o desastre.
Pobre futebol brasileiro
Sou Tite desde o primeiro momento, considero que esteja pronto para assumir a seleção, sustentado por todos os títulos que conquistou – o da Libertadores invicto, o Mundial, o Brasileirão. Ocorre que tanto a atual quanto a futura presidência da CBF não inspiram a menor confiança, são incapazes de conduzir quatro anos de difícil recuperação de nosso vergastado futebol. Começo a pensar que será um boi de piranha, alguém que possa ser demitido pelos cartolas após os amistosos deste ano ou da Copa América. Depois viria Tite, para levar o time à Copa de 2018. A propósito: se as eliminatórias começassem hoje, o Brasil chegaria lá?
Olho no lance!
Um comercial veiculado em rádio foi a única narração do folclórico Silvio Luiz na Copa, já que sua empregadora o impediu de narrar pela Fox Sports. Ele é contratado da Rede TV! para transmissões da Série B (sábado tem Vasco e América-RN) e também apresenta um programa esportivo, das 11h30min às 12h, com Luiz Ceará e o grande Juarez Soares. Após as dolorosas perdas de Luciano do Valle e Osmar de Oliveira, da velha e preciosa guarda dos narradores, os mais antigos no ar passaram a ser o próprio Silvio e Galvão Bueno. Este, aliás, desistiu da aposentadoria após a Copa – renovou com a  Globo por mais quatro anos.
Mega-Sena
O presidente da CBF, José Maria Marin, vai pagar R$ 11 milhões aos jogadores e à comissão técnica da seleção pelo quarto lugar na Copa. Nada mais justo: se ele ganha R$ 180 mil mensais (e altas mordomias) para fazer o que faz na CBF, os demais responsáveis pelos vexames brasileiros na Copa podem ganhar algum. Só me falta saber quem indenizará o sofrimento dos torcedores.
Goleiros
Tem razão quem diz que a de 2014 foi a Copa dos goleiros, tantos deles se destacaram em meio a uma profusão de gols. Bravo (Chile), Ochoa (México), Navas (Costa Rica), Howard (EUA) e, claro, Neuer (Alemanha) estariam em meus sonhos de consumo para o Brasil. O nosso Julio Cesar fez jus a seu atual emprego, no Toronto. Nenhum dos goleiros antes citados tomaria os dez gols que o brasileiro levou em dois jogos. O que alguns narradores chamam de milagre eu considero uma grande defesa. Julio não fez nada disso, apareceu três ou quatro vezes durante toda a Copa e buscou 14 bolas em suas redes.
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