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COPA 2014

- Publicada em 02 de Julho de 2014 às 00:00

Entidades empresariais fazem balanço positivo


FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
Após cinco jogos de Copa do Mundo em Porto Alegre, entidades empresariais de diferentes setores fazem um balanço positivo do evento. Donos de bares e restaurantes comemoram o fluxo de turistas durante o período na Capital. Já na rede hoteleira, as expectativas transcorreram conforme o esperado. Mesmo que a capital gaúcha não receba mais partidas até o final da competição, a projeção é de que haverá movimentação na cidade, principalmente nos dias de jogos da seleção brasileira.
Após cinco jogos de Copa do Mundo em Porto Alegre, entidades empresariais de diferentes setores fazem um balanço positivo do evento. Donos de bares e restaurantes comemoram o fluxo de turistas durante o período na Capital. Já na rede hoteleira, as expectativas transcorreram conforme o esperado. Mesmo que a capital gaúcha não receba mais partidas até o final da competição, a projeção é de que haverá movimentação na cidade, principalmente nos dias de jogos da seleção brasileira.
“Os jogos em Porto Alegre movimentaram muito o setor de alimentação, principalmente as empresas localizadas nas regiões com apelo turístico, como o Centro, a Cidade Baixa e Moinhos de Vento. Alguns estabelecimentos aumentaram em 150% o faturamento”, destaca a diretora-executiva da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Estado (Abrasel-RS), Thais Kapp. Segundo a dirigente, a demanda de consumo foi puxada, principalmente, por holandeses, franceses, australianos e alemães. Nesse sentido, o tíquete médio dos estabelecimentos aumentou 32%, enquanto o movimento de clientes cresceu 39%. “O público argentino movimentou bastante a cidade, mas não impactou tanto no tíquete médio”, destaca.
No comércio, o impacto foi diferenciado. Os estabelecimentos situados nas regiões com apelo turístico registraram boas vendas. No entanto, em função dos expedientes reduzidos em dias de jogos e alterações na mobilidade, muitos comerciantes tiveram prejuízo. “Os segmentos que foram bem, como bares e restaurantes, vão se renovar e investir em melhorias a partir desse resultado”, projeta o presidente da FCDL-RS, Vitor Koch.
O economista da Fecomércio-RS Lucas Schifino destaca que o impacto dos turistas na economia do Estado nesses dias ocorreu conforme o esperado. “Tínhamos uma expectativa de que seriam movimentados R$ 370 milhões com receitas decorrentes da Copa. É difícil mensurar o quanto esse público realmente gastou, mas todos os sinais nos levam a crer que chegamos perto dessa estimativa”, destaca.
O vice-presidente do Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre (Sindpoa), Ricardo Ritter, destaca que os hotéis da Capital já tinham um panorama traçado para a Copa desde abril, quando a Match, agência de viagens ligada à Fifa, cancelou grande parte das reservas que tinha feito previamente. “A ocupação média dos hotéis deve ficar em 70%. Somente nos dias de jogos que havia uma movimentação maior, mas não chegou a ter lotação máxima em nenhum jogo”, define.
Ritter contesta os dados divulgados pelo governo do Estado ontem. Para ele, a projeção de que os turistas movimentaram R$ 1 bilhão, com média de R$ 3 mil por pessoa, é “superestimada”. Mesmo assim, o dirigente ressalta que a Copa do Mundo trouxe a Porto Alegre um tipo de hóspede até então pouco comum. “Mais de 90% das reservas foram para estrangeiros, algo que não acontece em outros eventos. A ocupação média, que era de 1,5 pessoa por apartamento, passou para 2 pessoas”, enfatiza.
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