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- Publicada em 26 de Junho de 2014 às 00:00

Empresa de guindastes inicia obras na Capital


ANTONIO PAZ/JC
Jornal do Comércio
Depois de um ano de espera, a primeira de duas empresas interessadas em instalar empreendimentos ligados à indústria naval em Porto Alegre lança hoje a pedra fundamental para o início das obras. A joint venture criada pela Koch Metalúrgica e a austríaca Palfinger conseguiu vencer todas as exigências burocráticas que emperravam a instalação de uma unidade de montagem e teste de guindastes próxima à ponte do Guaíba.
Depois de um ano de espera, a primeira de duas empresas interessadas em instalar empreendimentos ligados à indústria naval em Porto Alegre lança hoje a pedra fundamental para o início das obras. A joint venture criada pela Koch Metalúrgica e a austríaca Palfinger conseguiu vencer todas as exigências burocráticas que emperravam a instalação de uma unidade de montagem e teste de guindastes próxima à ponte do Guaíba.
Conforme explica a gerente-geral da Palfinger na América do Sul, Suzana Barros, inicialmente, serão investidos US$ 2 milhões na área. O interesse da empresa partiu de um contrato para a produção de 28 guindastes destinados a sete navios de perfuração de petróleo (drillships) em construção no estaleiro Jurong, pertencente à Aracruz.
Como a contratante está sediada no Espírito Santo, a companhia chegou a cogitar a instalação em outras áreas localizadas no estado capixaba. “Foi demorado, mas trabalhamos nesse projeto há um ano e meio desde que fomos contemplados com ele. Consideramos outras áreas, mas o apoio do governo do Estado, via AGDI, e também da Fiergs, nos fez acreditar na concretização da planta”, comenta.
Segundo a executiva, as obras começarão logo depois da Licença de Instalação (LI), concedida na segunda-feira passada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). A previsão é de que as operações efetivas se iniciem dentro do prazo de quatro meses. “O primeiro contrato é para sete navios de perfuração, que necessitam de 28 guindastes. Já estamos em outras concorrências que foram viabilizadas em razão dessa nova área”, destaca. De acordo com Suzana, os primeiros guindastes (destinados a quatro navios) utilizarão 60% de conteúdo local. Em seguida, o percentual será ampliado para 65% (nos três navios restantes).  
O outro projeto interessado na área portuária, da Ecovix, em conjunto com o Grupo Irigaray, serviria de apoio ao estaleiro que a empresa administra em Rio Grande. No entanto, a diretoria já declarou que os atrasos nas liberações de licenças foram responsáveis por uma revisão dos objetivos da unidade, que deve ser instalada em um terreno próximo à Cesa e à rodoviária da Capital.
Em março, o presidente da Ecovix, Gerson Almada, afirmou ao Jornal do Comércio que os investimentos, estimados entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões, seriam utilizados em um complexo de formatação própria, focado em disputar licitações de plataformas de petróleo e outras unidades de apoio.
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