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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 26 de Junho de 2014 às 00:00

Mais Água, Mais Renda transforma produção


Jornal do Comércio
Desde a década de 1980, quando surgiram os pivots de irrigação no Estado, até o início de 2012, tinham sido instalados apenas 1.100 equipamentos em pouco mais de 600 propriedades. Em 30 anos, o sistema alcançou apenas 70 mil hectares. Neste cenário, as recorrentes estiagens chegaram a frustrar 70% das safras. Em decorrência dos prejuízos e dívidas praticamente impagáveis, muitas famílias de produtores abandonaram o campo. Para combater essa realidade e incentivar a irrigação, tornando uma tecnologia acessível a todos, criamos o Mais Água, Mais Renda. O programa, instituído pela Lei 14.244/2013, serve de modelo para o País.

Desde a década de 1980, quando surgiram os pivots de irrigação no Estado, até o início de 2012, tinham sido instalados apenas 1.100 equipamentos em pouco mais de 600 propriedades. Em 30 anos, o sistema alcançou apenas 70 mil hectares. Neste cenário, as recorrentes estiagens chegaram a frustrar 70% das safras. Em decorrência dos prejuízos e dívidas praticamente impagáveis, muitas famílias de produtores abandonaram o campo. Para combater essa realidade e incentivar a irrigação, tornando uma tecnologia acessível a todos, criamos o Mais Água, Mais Renda. O programa, instituído pela Lei 14.244/2013, serve de modelo para o País.

O desafio de duplicar a área irrigada de sequeiro até o final do ano está prestes a ser superado. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) aponta que, em 2013, o Rio Grande do Sul foi responsável por 26% das vendas de equipamentos de irrigação no Brasil. Conforme os fabricantes, o número de pivots já dobrou. Neste ritmo, somados aos projetos de outras modalidades, vamos atingir 200 mil hectares irrigados até o fim de 2014. Um dos diferenciais do Programa foi o instrumento de subvenção de irrigação, em que o governo estadual reembolsa parte do investimento privado aos produtores, com índices de 12% a 30%. Outros aspectos importantes foram a licença de operação e a obtenção de outorga, concedidas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e pelo Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria de Meio Ambiente. O financiamento da rede elétrica, necessária para instalação do sistema, também contribuiu para esta ampliação.

Pelos ganhos, a irrigação fica credenciada como o melhor seguro agrícola. O aumento da produção, da qualidade e da renda no campo demonstra que o suor do produtor é recompensado com apoio da Secretaria da Agricultura, que cria mecanismos para adoção desta tecnologia nas lavouras, reduzindo impactos das adversidades climáticas.

Secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio

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