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CRÉDITO

- Publicada em 25 de Junho de 2014 às 00:00

Bndes prevê aporte de R$ 4 trilhões até 2017


ELZA FIÚZA/ABR/JC
Jornal do Comércio
Em que pese as dificuldades de curto prazo, o Brasil tem um conjunto de investimentos projetados para o futuro, afirmou, nesta terça-feira, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Luciano Coutinho. Referindo-se ao estudo de perspectivas de investimentos da instituição de fomento, Coutinho destacou a estimativa de cerca de R$ 4 trilhões em investimentos de 2014 a 2017.
Em que pese as dificuldades de curto prazo, o Brasil tem um conjunto de investimentos projetados para o futuro, afirmou, nesta terça-feira, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Luciano Coutinho. Referindo-se ao estudo de perspectivas de investimentos da instituição de fomento, Coutinho destacou a estimativa de cerca de R$ 4 trilhões em investimentos de 2014 a 2017.
“Apesar das dificuldades, a confiança de que o País tem uma senda de crescimento viável, com grande conjunto de projetos com taxa de retorno satisfatória, permanece”, afirmou Coutinho, em palestra na Rio Conferences, evento de negócios paralelo à Copa do Mundo, promovido pela agência de promoção de investimentos Rio Negócios, na qual destacou os projetos previstos para o Rio de Janeiro, sobretudo a infraestrutura associada ao setor de petróleo e gás.
Segundo Coutinho, apesar dos desafios de curto prazo, os desembolsos do banco estatal, neste ano, serão apenas “um pouco menores” do que em 2013. O banco emprestou R$ 190 bilhões em 2013. A previsão inicial para 2014 era de R$ 150 bilhões, sem contar com novos aportes do Tesouro. Diante, porém, da freada brusca dos investimentos no primeiro trimestre — destaque negativo do PIB —, o governo definiu uma nova injeção de recursos no banco, no valor de R$ 30 bilhões. Com mais recursos disponíveis, Coutinho prevê agora chegar a um valor de empréstimos próximo ao de 2013. Para o presidente do banco, a ação foi necessária para suprir a carência de crédito privado.  “Nossa expectativa era que o mercado de crédito privado pudesse ter um papel mais expressivo, mas o que temos observado é um período de cautela”, disse.
Sem citar números, Coutinho disse que a “boa notícia” é que os pedidos de novos financiamentos (um termômetro dos investimentos na economia) “pararam de cair” e se estabilizaram em maio e junho. De janeiro a abril, as consultas a novos financiamentos recuaram 11%. Nesse período, os desembolsos do banco somaram R$ 58,9 bilhões.
Ao comentar esse número, Coutinho afirmou que “o esforço” será muito grande no segundo semestre para alcançar o mesmo valor de empréstimos de 2013. O executivo disse ainda que não há previsão de lançar uma linha de crédito para ajudar exportadores diante da crise argentina, que vive a possibilidade de uma nova moratória de sua dívida.
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