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copa 2014

- Publicada em 23 de Junho de 2014 às 00:00

Príncipe Harry diz que vai torcer pelo Brasil e aposta em 3 a 1


Jornal do Comércio
O príncipe Harry, do Reino Unido, chegou hoje (23) ao Brasil e disse que vai torcer pela seleção brasileira na partida contra Camarões, pela Copa do Mundo. O herdeiro do trono britânico aposta em um placar de 3x1 para o Brasil. Ele irá ao jogo marcado para as 17h, no Estádio Nacional Mané Garrincha.

O príncipe Harry, do Reino Unido, chegou hoje (23) ao Brasil e disse que vai torcer pela seleção brasileira na partida contra Camarões, pela Copa do Mundo. O herdeiro do trono britânico aposta em um placar de 3x1 para o Brasil. Ele irá ao jogo marcado para as 17h, no Estádio Nacional Mané Garrincha.

Harry visitou na manhã de hoje uma das unidades do hospital da Rede Sarah Kubitschek, centro de referência em tratamentos de reabilitação, para visitar pacientes e conhecer as instalações. O príncipe chegou por volta das 10h30 em um Land Rover vermelho, com uma bandeira do Brasil pendurada na janela do passageiro.

Acompanhado de vários seguranças, membros da Polícia Federal e de uma equipe da Embaixada do Reino Unido no Brasil, Harry passou a manhã conversando com pacientes do hospital - que se aglomeraram na tentativa de chegar mais perto e tirar boas fotos do príncipe.

Harry assistiu brevemente a uma partida de basquete em cadeira de rodas e tirou fotos com os participantes. O príncipe também acompanhou uma aula de dança em cadeira de rodas e sessões de fisioterapia em diversos equipamentos.

A paciente Lúcia de Oliveira, 60 anos, recebeu a visita de Harry durante uma aula de pintura. O príncipe conversou com Lúcia que faz tratamento contra a doença de Parkinson, brincou com a sua idade e ainda fez elogios.

"Estou me tremendo toda, de emoção, de frio, de tudo. Ontem [22] foi meu aniversário e ganhei [a visita] de presente. Ele é lindo e simpático", disse.

Érica de Oliveira, mãe de Eduarda, de 9 anos, se emocionou ao ver a filha dar as boas vindas ao príncipe e ser abraçada por ele. Eduarda tem paralisia cerebral e recebeu, ao nascer, um prognóstico de poucos dias de vida pelos médicos.

"Quando ela falou 'bem vindo ao Brasil' eu não me aguentei. Ele respondeu dizendo que está muito feliz de estar aqui [no país] e agradeceu as boas vindas", explicou Érica, com lágrimas nos olhos.

Vestido informalmente, de calça jeans e camisa, o príncipe sentou no chão várias vezes para ouvir as histórias dos pacientes. Para um menino que jogava caça-palavras, perguntou qual era o seu jogador favorito da seleção brasileira. Depois da resposta, "Neymar", Harry retrucou rindo: "Ah, isso eu já sabia".

No final da visita ao hospital, o príncipe praticou canoagem com Israel Lima, 51 anos, que teve um acidente vascular cerebral (AVC) há pouco mais de um ano e ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado. Israel deu nota 9 para as habilidades de Harry na canoa e disse que ele foi simpático durante o passeio.

"Ele falou que vai torcer para o Brasil no jogo e que espera que a seleção ganhe", disse Israel.

Para a diretora-presidenta da Rede Sarah, Lúcia Willadino Braga, a visita foi positiva porque deixou os pacientes felizes - filosofia seguida pelo hospital. A Rede Sarah Kubitschek atende a cerca de 1,5 milhão de pacientes por ano. Diariamente, 3 mil pessoas passam pelas nove unidades da rede no Brasil.

"Ele foi super simpático, fácil e informal. Se interessou pelas histórias dos pacientes e fez muitas perguntas. O afeto impulsiona o desenvolvimento", explicou Lúcia.

Amanhã (24), Harry segue para Belo Horizonte e, na quarta-feira (25), para São Paulo. Esta é a segunda visita de Harry ao Brasil - ele esteve no país em 2012 e passou pelo Rio de Janeiro e por Campinas, em São Paulo. Após a visita ao Brasil, o príncipe seguirá para o Chile.

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