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COPA 2014

- Publicada em 19 de Junho de 2014 às 00:00

Japão e Grécia ficam no 0 a 0 e classificam a Colômbia


FABRICE COFFRINI/AFP/JC
Jornal do Comércio
A Copa do Mundo tem mais um time sul-americano classificado para as oitavas de final: a Colômbia. Nesta quinta-feira, na Arena das Dunas, em Natal, Japão e Grécia fizeram um jogo aguerrido, mas em um nível técnico abaixo da média deste Mundial. Apesar de os gregos terem atuado todo o segundo tempo com um jogador a menos, conseguiram segurar o empate em 0 a 0, pela segunda rodada do Grupo D.
A Copa do Mundo tem mais um time sul-americano classificado para as oitavas de final: a Colômbia. Nesta quinta-feira, na Arena das Dunas, em Natal, Japão e Grécia fizeram um jogo aguerrido, mas em um nível técnico abaixo da média deste Mundial. Apesar de os gregos terem atuado todo o segundo tempo com um jogador a menos, conseguiram segurar o empate em 0 a 0, pela segunda rodada do Grupo D.
O empate deixa Grécia e Japão com um ponto, já não podendo mais passar a Colômbia, que tem seis e agora pode se dizer matematicamente classificada para as oitavas de final. Na terça que vem, às 17 horas, acontece a última rodada. A Costa do Marfim, com três pontos, avança se vencer a Grécia na Arena Castelão, em Fortaleza.
Tanto os gregos quanto os japoneses precisam obrigatoriamente da vitória. No saldo de gols, por enquanto, a vantagem é do Japão, que tem um gol negativo (levou 2 a 1 da Costa do Marfim na estreia). A Grécia tem saldo negativo de três (perdeu de 3 a 0 da Colômbia na primeira rodada). Os japoneses encaram os colombianos, na Arena Pantanal, em Cuiabá.
A partida começou com os dois times, no papel, optando pela mesma formação 4-3-3. Em campo, porém, a postura dos rivais era muito diferente. A Grécia, dentro da sua tradição, jogava fechada atrás. O Japão trocava passes em busca de espaços, tendo sempre dois jogadores abertos, um em cada lado do campo.
Ainda que a posse de bola japonesa fosse o dobro da grega, o time europeu criou a primeira chance. Aos 10 minutos, Kone avançou todo o campo de ataque, até a entrada da área, e chutou forte. O goleiro Kawashima teve dificuldades, mas defendeu em dois tempos.
Aos poucos, porém, o Japão foi encontrando espaços e passou a também arriscar de longe. Osako tentou duas vezes seguidas, aos 19 e aos 21 minutos. Em uma, Karnezis pegou. Na outra, a bola passou à esquerda. Honda tentou de falta, o goleiro bateu roupa, mas conseguiu impedir o gol no rebote.
A partir dos 30 minutos, porém, as coisas começaram a dar ainda mais errado para a Grécia. Primeiro Mitroglou levou uma cotovelada e, com dores nas costas, precisou ser substituído. Depois, aos 37, Katsouranis fez a segunda falta para cartão amarelo e acabou expulso, obrigando o técnico português Fernando Santos a queimar a segunda substituição para recompor o time.
O primeiro tempo acabou com o Japão tendo acertado mais de quatro vezes mais passes que a Grécia, mas feito quase o mesmo número de finalizações. Mesmo assim a melhor chance foi grega, quando, aos 39 minutos, Torosidis acertou chute potente no canto esquerdo e Kawashima se esticou todo para pegar.
Na volta do intervalo, para deixar o time mais perto de abrir o placar, o técnico italiano Alberto Zaccheroni tirou o volante Hasebe, capitão do time, e colocou em campo o armador Endo. Aos 11 minutos, entrou também Kagawa, do Manchester United, mas o Japão continuou não conseguindo ameaçar o goleiro Karnezis.
Do outro lado, Kawashima trabalhava. Aos 14 minutos, o goleiro japonês novamente teve que mostrar agilidade, desta vez para pegar cabeceio de Gekas. Quando o Japão chegou, aos 23, Ushida rolou e Okubo, sozinho na segunda trave, mandou muito por cima.
De forma geral, porém, era visível o confronto de estilos. Não que faltasse garra aos japoneses, mas os asiáticos sempre levavam a pior na disputa corpo a corpo. Além disso, a tentativa de um drible ou um passe a mais aumentava as chances de a defesa grega cortar. Quando os japoneses apelavam para os cruzamentos, fatalmente paravam nos rebatedores europeus.
Nos minutos finais, os japoneses partiram para uma estratégia camicase. Ao mesmo tempo em que atacavam até os zagueiros na área, abria espaço para os gregos. Aí o jogo passou a ter artilharia pesada dos dois lados. No ataque grego, Samaras furou de cabeça na frente para o gol. Holebas avançou pela direita, chutou forte e Kawashima pegou.
Do outro lado, Yoshida botou a cara em um chute potente de Okazaki, mas o cabeceio também passou por cima. Endo tentou de falta, mas o goleiro pegou.

Japão 0 x 0 Grécia
Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e Nagatomo; Yamaguchi, Hasebe (Endo) e Honda; Okazaki, Okubo e Osako (Kagawa). Técnico: Alberto Zaccheroni.
Karnezis; Torosidis, Manolas, Sokratis e Holebas; Maniatis, Katsouranis e Kone (Salpingidis); Fetfatzidis (Karagounis), Samaras e Mitroglou (Gekas).
Técnico: Fernando Santos.
Árbitro: Joel Aguilar (El Salvador)
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