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copa 2014

- Publicada em 16 de Junho de 2014 às 00:00

Les Bleus atropelam Honduras na Capital


JUAN BARRETO/AFP/JC
Jornal do Comércio
Uma já foi campeã do mundo, mas vem de uma eliminação precoce na primeira fase em 2010; outra participa apenas pela terceira vez de uma Copa, sendo a segunda consecutiva. O momento em que Porto Alegre sediou novamente um jogo de Mundial, ontem à tarde, após 64 anos, marcou o encontro de uma potência europeia com um país que busca seu espaço no futebol. No duelo entre Les Bleus e Los Catrachos, melhor para a França, que fez 3 a 0 sobre Honduras.

Uma já foi campeã do mundo, mas vem de uma eliminação precoce na primeira fase em 2010; outra participa apenas pela terceira vez de uma Copa, sendo a segunda consecutiva. O momento em que Porto Alegre sediou novamente um jogo de Mundial, ontem à tarde, após 64 anos, marcou o encontro de uma potência europeia com um país que busca seu espaço no futebol. No duelo entre Les Bleus e Los Catrachos, melhor para a França, que fez 3 a 0 sobre Honduras.

Independentemente da diferença técnica entre os dois times, chamou a atenção o otimismo daqueles que ali apoiavam o representante da América Central. Mal a bola havia rolado e era só os hondurenhos terem ela em seus pés para gritos de “olé” ecoarem a cada passe, até mesmo em pleno campo de defesa. Qualquer erro também merecia aplausos, tal era a empolgação. Nem quando a França se fazia presente, isso cessou.

A partir daí, entretanto, ao invés do que ocorria nas arquibancadas, passou a prevalecer a qualidade da equipe de Deschamps dentro de campo. Sem sofrer qualquer tipo de ameaça, ela chegou com perigo ao menos em quatro oportunidades – em duas delas, com Matuidi e Griezmann, a bola carimbou o travessão – antes de abrir o placar, o que aconteceu aos 45 minutos. Em pênalti de Palacios (que acabou expulso) em Pogba, o centroavante Benzema bateu com perfeição.

Quando o segundo tempo começou, foram precisos menos de três minutos para que todos no Beira-Rio presenciassem um momento histórico. Em cruzamento vindo da direita, Benzema escorou e a bola bateu na trave. Na volta, o goleiro Valladares tentou segurar e acabou colocando para dentro. Na hora, o árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci não hesitou e confirmou o gol. Foi então que todos, inclusive os atletas, se voltaram para o telão. Apenas a tecnologia que aponta se a bola cruzou ou não a linha, necessária pela primeira vez no Mundial, tirou a dúvida, ainda que alguns não tenham levado fé. 

Para não deixar qualquer mácula, Benzema tratou de fazer mais um, aos 27, e encher de orgulho aqueles que, em alto e bom som, cantavam a famosa La Marseillaise. Só assim para se ouvir o hino francês, já que, antes da partida, uma falha no sistema de som do estádio impediu que os hinos das duas nações fossem tocados.

Após o jogo, os técnicos de ambos os times comentaram o uso da tecnologia. “Eu não fiquei chateado porque o gol foi dado, mas a primeira decisão da máquina foi de não gol, e a segunda foi de gol. Não sei qual seguir. Qual o certo? Qual a verdade?”, disse o técnico de Honduras, Luis Fernando Suárez. Já Deschamps, não viu grandes dúvidas. “Na tela eles mostraram a imagem que não correspondia ao gol. Só depois quando o goleiro empurra para dentro é que vale.”

França 3 x 0 Honduras
Lloris; Debuchy, Varane, Sakho e Evra; Cabaye (Mavuba), Matuidi, Pogba (Sissoko) e Valbuena (Giroud); Benzema e Griezmann.
Técnico: Didier Deschamps.
Valladares; Beckeles, Figueroa, Bernárdez e Izaguirre; Wilson Palacios, Espinoza, Garrido e Najar (Claros); Bengston (Garcia) e Costly.
Técnico: Luis Fernando Suárez.
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa/Brasil)
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