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prefeitura de porto alegre

- Publicada em 05 de Maio de 2014 às 00:00

Grupo discute uso e atividades do Parque do Gasômetro


Luciano Lanes/PMPA/jc
Jornal do Comércio
O grupo de trabalho que discutirá a implantação do Parque do Gasômetro deve realizar o primeiro encontro nos próximos dias. Na sexta-feira passada, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), sancionou a legislação que delimitou os limites do parque e garantiu que a população será ouvida. De acordo com o chefe do Executivo, em 90 dias, o grupo apresentará uma proposta para sugerir a melhor forma de uso e de atividades a serem desenvolvidas no local.

O grupo de trabalho que discutirá a implantação do Parque do Gasômetro deve realizar o primeiro encontro nos próximos dias. Na sexta-feira passada, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), sancionou a legislação que delimitou os limites do parque e garantiu que a população será ouvida. De acordo com o chefe do Executivo, em 90 dias, o grupo apresentará uma proposta para sugerir a melhor forma de uso e de atividades a serem desenvolvidas no local.

O parque terá como limites as praças Brigadeiro Sampaio, Júlio Mesquita, a área que atualmente é de propriedade da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), entre a rua Washington Luiz e a avenida João Goulart, e a Usina do Gasômetro. Até o momento, a utilização da área da CEEE – antiga Usina de Gás Carbonato – para instalação do museu de antropologia e da sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) é a única sinalização de mudança. A permanência do Aeromóvel no espaço, por exemplo, não está garantida. Jacqueline Sanchotene, coordenadora do Viva Gasômetro – movimento responsável pela proposta de inclusão do parque durante a revisão do Plano Diretor, em 2009 –, afirma que o grupo irá sugerir a recuperação de área verde do parque. A ativista diz que está satisfeita com a sanção do projeto, engavetado há anos. “O que queremos é mais área verde, mais bancos, uma ligação entre as praças Brigadeiro Sampaio e Júlio Mesquita e também com a orla. Pensamos em equipamentos para ginástica e outras estruturas para que possamos usar ainda mais o espaço.”

O entusiasmo de Jacqueline não é compartilhado por integrantes de outros movimentos sociais. Para o presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), Alfredo Gui Ferreira, “a prefeitura já deu demonstrações de que não quer ouvir ninguém, reclamamos, falamos em audiências públicas, e nada”. A principal crítica do ativista é sobre a rejeição da proposta de rebaixamento da avenida João Goulart, o que ligaria as praças Júlio Mesquita e Brigadeiro Sampaio à Usina do Gasômetro. A proposição não foi aprovada pela base aliada durante votação do projeto na Câmara de Porto Alegre, em abril.  “Sem o rebaixamento da via, não temos um verdadeiro parque interligado. Temos duas praças com uma pista de rolamento no meio”, afirmou Ferreira. 

Crítica parecida é feita por Inês Chagas, do Quantas Copas por Uma Copa. “Temos um parque que não é um parque, é um corredor. E a administração municipal finge que está dialogando com a comunidade.” Os ativistas dos dois movimentos afirmaram que ainda não foram convidados a integrar o grupo de trabalho organizado pelo Executivo. 

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