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HISTÓRIAS DO COMÉRCIO E DOS SERVIÇOS

- Publicada em 05 de Maio de 2014 às 00:00

TW Transportes tem muita estrada pela frente


TW TRANSPORTES/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
“É bem aquela história de caminhoneiro: compra um caminhãozinho, começa a transportar, as coisas vão dando certo, a sorte ajuda e aí vem o sucesso”. É dessa forma que o CEO da TW Transportes, Alexandre Schmitz, explica a trajetória da empresa. O caminhoneiro, no caso, é o pai de Alexandre, Waldemar Schmitz, que, em 1966, criou a transportadora.

“É bem aquela história de caminhoneiro: compra um caminhãozinho, começa a transportar, as coisas vão dando certo, a sorte ajuda e aí vem o sucesso”. É dessa forma que o CEO da TW Transportes, Alexandre Schmitz, explica a trajetória da empresa. O caminhoneiro, no caso, é o pai de Alexandre, Waldemar Schmitz, que, em 1966, criou a transportadora.

Após trabalhar anos como empregado, Schmitz contou com o apoio da família para iniciar o próprio negócio em Carazinho, no Noroeste do Estado. Com três caminhões Mercedes-Benz, abastecia a região com os produtos que trazia de Porto Alegre, a partir de uma agência. A empreitada deu certo e aquele único caminhão acabou virando uma frota. Schmitz passou de caminhoneiro a empresário: nascia a então Transportes Waldemar.

Não demorou muito para ampliar a atuação. Em 1968, além de uma filial em Passo Fundo, a empresa ultrapassou as fronteiras do Rio Grande do Sul com uma unidade na capital de São Paulo. O crescimento se seguiu nos anos 1970, com a chegada em Curitiba e a instalação de agências nas cidades próximas a Carazinho.

Schmitz esteve à frente da empresa até 1990, quando, numa triste ironia, faleceu num acidente de trânsito. Quem assumiu a empresa foi o irmão, Milton Schmitz. Quando completou 40 anos, em 2006, a Transportes Waldemar viveu uma importante mudança: passou a se chamar TW Transportes. “Pareceu, para nós, que TW tinha um apelo mais moderno”, esclarece Alexandre. Após realizarem um estudo de marketing, identificaram que o antigo nome não representava bem o tamanho da empresa e o nível dos clientes que atendia. “Não querendo desmerecer o nome do meu pai”, ressalva Alexandre.

As mudanças não pararam por aí. “Acredito que, ao longo do tempo, é preciso se reinventar e se oxigenar para novos desafios”, diz Alexandre. Por isso, cientes de que a sucessão e sustentabilidade do negócio são desafios para as empresas familiares, contrataram uma consultoria na área de planejamento sucessório e continuidade – pavimentando o caminho para que Alexandre assumisse o comando da empresa, em 2012.

Atualmente, entre agências (com estrutura reduzida) e filiais, a transportadora possui 54 unidades – Bento Gonçalves, Santana do Livramento e Trindade do Sul foram as últimas cidades a receber agências da empresa. O número de funcionários diretos, apesar de variar durante o ano, gira em torno de 1.300. Os três Mercedes-Benz viraram 220 veículos, desde os de pequeno porte, para coletas rápidas em centros urbanos, até as carretas para transporte de grandes mercadorias – mas é frequente precisarem subcontratar outros transportadores para darem conta da demanda. No entanto, garante Alexandre, devido à nova legislação dos motoristas, que alterou a rotina dos funcionários e o controle que as empresas devem ter, a frota não deve aumentar.

Empresa mira o mercado de armazenagem

Cargas fracionadas, pacotes, cargas especiais e produtos químicos. O leque de atuação da TW Transportes é variado. A empresa já teve até fazendas e fez mudanças residenciais, além de ter transportado cargas a granel. O forte, no entanto, sempre foi o abastecimento do comércio em geral – o que gera uma dependência indireta do agronegócio, já que a empresa vem de uma localidade onde os resultados no campo influenciam toda a economia e injetam dinheiro em todos os mercados. “Como a riqueza da região é de base agrícola, minha empresa acaba sendo influenciada, por mais que não transporte cereais a granel. Frustrações de safra sempre se tornam situações complicadas de enfrentar”, garante o CEO da transportadora, Alexandre Schmitz.

Um novo mercado tem começado a receber a atenção da TW: o armazenamento de cargas, que hoje representa 3% da receita da empresa. “Isso surgiu em função da infraestrutura brasileira. Como ela é um pouco precária, os fabricantes precisam ter estruturas de armazenagem mais próximas dos clientes para atendê-los em tempo real”, diz Alexandre. Aproveitando essa situação, a TW passou a operar alguns armazéns para produtos destinados aos mercados locais. Além de ampliar a atuação em armazenagem, a TW deve ampliar a atual abrangência – no Paraná, por exemplo, a atuação gira em torno da região metropolitana de Curitiba, mas deve ser ampliada para o interior. Já em São Paulo, onde se concentra mais na capital e em Paulínea, a empresa deverá chegar ao resto do estado.

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