Para esclarecer a nota sobre as reformas de 15 aeroportos regionais no Rio Grande do Sul que publicamos, dia 11 de abril, com informações de Aquiles Dal Molin Júnior, vice-presidente do Sinduscon-RS, dizendo que os projetos estavam atrasados por falta de licenciamento ambiental, a Fepam enviou um relatório sobre a situação de cada um. A maioria tem licenças, mas as obras não foram feitas. Começa pelo Salgado Filho, que tem Licença de Operação (LO) para o sítio aeroportuário válida até janeiro de 2014; Licença de Instalação (LI) para ampliação da pista de pouso e decolagem até setembro de 2015; para reforma e ampliação do terminal de passageiros até dezembro de 2014; para ampliação do terminal de cargas até dezembro de 2012; além de outras para manutenção de pista e melhorias nos sistemas de iluminação de pista e simuladores de incêndios para treinamentos.
Aeroportos II
O aeroporto de Vacaria tem licença até agosto de 2012 para implantar pista de pouso e pátio de aeronaves. Para o de Canela, foi elaborado Estudo de Impacto Ambiental para Licença Prévia (LP) do aeroporto em meados de 2000. As alternativas locacionais não foram aceitas e, desde então, continuam os estudos e negociações. Sobre o de Alegrete, há registros de processo para obtenção de LP (terminal aeroviário), porém o processo foi arquivado em 05/01/2005. O de Bagé tem LO até novembro de 2015 para terminal aeroviário.
Aeroportos III
O aeroporto de Caxias do Sul (Vila Oliva) está com processo aguardando termo de referência. O de Passo Fundo tem autorização até setembro de 2012 para obras de implantação de segurança de fim de pista, acostamento e faixa de pista no taxiway, sinalização e cercamento. O de Pelotas tem LO até novembro de 2015 para terminal aeroviário. O de Rio Grande, autorização geral até setembro de 2012 para implantação da seção contra incêndios e infraestrutura de acesso. O de Santo Ângelo, LO até janeiro de 2016 e instalação do terminal até 2011, para obras de restauração do pavimento e autorização geral até dezembro de 2012 para ampliação da pista. O de Uruguaiana, tem LO até novembro de 2015 para construção do terminal.
Aeroportos IV
Como se vê, muitas licenças estão esgotadas e terão que ser solicitadas novamente. Na quinta-feira passada, dirigentes do Sinduscon-RS estiveram com o secretário estadual do Planejamento, João Motta, e solicitaram sua intervenção para apressar o processo, e o Estado poder se beneficiar dos recursos de R$ 7,3 bilhões que o governo federal oferece para reforma de aeroportos regionais. Pediram, inclusive, a inclusão do aeroporto Gramado-Canela na lista dos prioritários.
No caminho errado I
Os dirigentes das principais entidades brasileiras de produtores do agronegócio, da indústria de máquinas e equipamentos agrícolas, de adubos e outros insumos criticaram abertamente a situação da economia nacional e disseram que “todos esperam mudanças”. Foi na abertura da 21ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, a Agrishow, aberta, ontem, aqui em Ribeirão Preto, onde me encontro desde domingo. A presidente Dilma Rousseff não aceitou o convite para participar e mandou o ministro da Agricultura, Neri Geller. Segundo o presidente da feira, Maurilio Biagi Neto, “Dilma talvez não tenha vindo por causa do pessoal da cana-de-açúcar, que está muito brabo com ela”.
No caminho errado II
O governo foi criticado por Maurilio: “estamos no caminho errado e precisamos de alguém que nos indique o caminho certo”. Não respondeu se o setor vai tomar posição em favor de algum candidato à presidência da República. Disse, apenas, “que todos queremos que algo novo aconteça, pois o País está como uma companhia que afunda, não há nada que se levante que não tenha sujeira em baixo”. O presidente da Sociedade Rural Brasileira, Gustavo Diniz Junqueira, informou que sua entidade já ouviu os candidatos e que, até agora, ninguém tem projeto. “Vamos ter que nos posicionar e esperamos projetos claros para fazer isso.”
O Dia