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histórias do comércio e dos serviços

- Publicada em 28 de Abril de 2014 às 00:00

Coprobel é referência no mercado de beleza


JONATHAN HECKLER/JC
Jornal do Comércio
Com expectativa de que o faturamento cresça em torno de 10% até dezembro, a Coprobel se mantém como referência no mercado, às vésperas de completar 45 anos (em 2015). O proprietário, Marco Antônio Reis, afirma que não pretende abrir novas filiais nem se preocupa com metas de vendas e crescimento. Manter a qualidade e variedade dos produtos, bom preço e ambiente da loja são os pilares que sustentam o sucesso do negócio, garante o empresário. “Sempre nos surpreendemos com o aumento de vendas cuidando somente desses aspectos”, completa Reis, que em 2013 viu a empresa – especializada no ramo de móveis e cosméticos para salão de beleza – crescer 15% em comparação ao ano anterior. Os estoques da matriz já estão reforçados para os próximos meses, quando os jogos da Copa do Mundo chegam a Porto Alegre. “São milhares de itens acima do volume que estamos acostumados a trabalhar, desde esmalte verde e amarelo, perucas e sprays para se pintar o cabelo com as cores do Brasil”, anuncia. 

Com expectativa de que o faturamento cresça em torno de 10% até dezembro, a Coprobel se mantém como referência no mercado, às vésperas de completar 45 anos (em 2015). O proprietário, Marco Antônio Reis, afirma que não pretende abrir novas filiais nem se preocupa com metas de vendas e crescimento. Manter a qualidade e variedade dos produtos, bom preço e ambiente da loja são os pilares que sustentam o sucesso do negócio, garante o empresário. “Sempre nos surpreendemos com o aumento de vendas cuidando somente desses aspectos”, completa Reis, que em 2013 viu a empresa – especializada no ramo de móveis e cosméticos para salão de beleza – crescer 15% em comparação ao ano anterior. Os estoques da matriz já estão reforçados para os próximos meses, quando os jogos da Copa do Mundo chegam a Porto Alegre. “São milhares de itens acima do volume que estamos acostumados a trabalhar, desde esmalte verde e amarelo, perucas e sprays para se pintar o cabelo com as cores do Brasil”, anuncia. 

Formado em Engenharia Mecânica, Reis adquiriu a loja em 1991, quando o imóvel tinha 80 m2. “Coincidiu de entrar o governo Collor, que abriu o mercado brasileiro para importados. Aproveitei e procurei produtos diferenciados em feiras internacionais”, conta Reis. “Fomos descobrindo coisas inéditas e passamos a ser referência nacional de produtos importados de primeira linha.” 

Por conta dessa iniciativa, no período de 1992 a 1995 a loja disparou as vendas e ampliou os resultados financeiros em até dez vezes. Na lista de possibilidades que só se encontravam na Coprobel, havia tesouras alemãs, escovas e secadores italianos, máquinas de cortar cabelo americanas e japonesas, xampus suíços, bronzeador australiano, além de assessórios em geral. 

Hoje, Reis administra uma pequena rede, que inclui um salão de beleza e dois estabelecimentos comerciais, todos situados na rua Riachuelo –  no Centro da cidade; duas filiais no Interior, um centro de distribuição e 50% da sociedade de uma fábrica de móveis para salões de beleza. Ao todo, 120 colaboradores compõem a força de trabalho das unidades de varejo. O proprietário afirma que a Coprobel cresce todos os anos em índices que nunca ficam abaixo da inflação. 

Além de manter-se atualizado com as novidades do mercado de cosméticos, Reis prima por oferecer um preço acessível, “nunca abusivo, nunca mais caro que o da concorrência”. A fórmula impulsionou a evolução da empresa. Em 1994, a Coprobel mudou do endereço original, mas manteve-se na Riachuelo. “Atravessamos a rua, e passamos para um ponto três vezes maior, com 240m2”, conta o proprietário.

Em 1997, a loja continuava crescendo e foi preciso nova mudança, desta vez de parte dos produtos comercializados pela varejista. Em frente à matriz, um estabelecimento voltado exclusivamente para a venda de móveis para salão de beleza ocupa área de 450m2 até hoje. Em 2001, Reis adquiriu parte de uma fábrica de móveis, localizada em Carazinho, que além de fornecer os produtos que comercializa em suas quatro unidades varejistas, ainda abastece lojas do Brasil inteiro. 

Outra oportunidade surgiu em 2009, quando o empresário comprou um salão de beleza. Atualmente, as duas lojas da Riachuelo, que foram ampliadas, somam 1.140m2, com mix variado. São quase 30 mil itens, passando por linhas de elétricos, coloração, alisamento e permanente, depilação, manicure, pedicure, finalização (como fixador e gel) e tratamento de cabelo, fora móveis de salão e linha estética corporal, maquiagem, e acessórios e enfeites.

Fama rendeu o apelido de ‘casa do cabelereiro’

 Fundada em 1970 pelo empresário Egon Weiler, a Coprobel consolidou-se no mercado, sendo conhecida popularmente como a “casa do cabeleireiro”. O foco sempre foi atender aos profissionais dos salões de beleza, mas a fama transgrediu o objetivo inicial, e hoje a empresa é lembrada por consumidores de modo geral. Antes da evolução do mercado, a casa do cabeleireiro disponibilizava produtos para todos os ramos da estética, em embalagens de grandes quantidades. Mas, a partir do momento que as marcas de xampus e condicionadores para profissionais passaram a produzir embalagens menores, o estabelecimento passou a receber maior fluxo de pessoas. 

Antes do atual proprietário adquirir a empresa, a Coprobel era a única especialista do ramo no Estado e mantinha oito vendedores que atendiam outros municípios, no  formato porta a porta. Na década de 1980, Weiler chegou a abrir uma filial na rua Coronel Vicente em Porto Alegre. Mas logo fechou aquela unidade, porque a da Riachuelo havia emplacado de tal forma, que o sucesso – reforçado pela chegada de outras duas empresas do ramo – originou o termo “Rua da Beleza”, como endereço oficial para se encontrar produtos para profissionais, desbancando outras alternativas na época.

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