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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 24 de Abril de 2014 às 00:00

O setor energético e a mídia


Jornal do Comércio
Em meados de março, o ex-presidente da Petrobras e atual secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, concedeu entrevista sobre o processo de aquisição da refinaria de Pasadena. Habilmente, Gabrielli e sua assessoria efetuaram uma gravação própria da entrevista e a divulgaram, na íntegra, no canal de Gabrielli no Youtube (http://youtu.be/0U1BQ9-nFWc). 

Em meados de março, o ex-presidente da Petrobras e atual secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, concedeu entrevista sobre o processo de aquisição da refinaria de Pasadena. Habilmente, Gabrielli e sua assessoria efetuaram uma gravação própria da entrevista e a divulgaram, na íntegra, no canal de Gabrielli no Youtube (http://youtu.be/0U1BQ9-nFWc). 

As mais recentes declarações da atual presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, são claras em admitir que a compra da refinaria não foi um bom investimento para a empresa, dando mais munição para a oposição, que exige uma CPMI para apurar a corrupção e as decisões financeiras que tornaram a petrolífera brasileira “a empresa com mais dívidas no mundo”, incluindo a pressão do Planalto para que não haja aumento do preço dos combustíveis em ano eleitoral. 

Entretanto, o cenário energético não é uma problemática meramente nacional. 

A informação que deveria acompanhar a notícia do endividamento é a de que os relatórios internacionais que fazem tal afirmação são elaborados por instituições como o Bank of America Merril Lynch, que tem amplo interesse no atual boom energético do gás de xisto nos Estados Unidos e nos ganhos futuros com a exportação do gás natural liquefeito para a Europa, a fim de reduzir a influência econômica e política de Moscou. 

O governo Lula (PT) não tinha bola de cristal para prever as mudanças internacionais que colocariam o gás de xisto no lugar do pré-sal como a nova fronteira energética. Há que se investigar o que tem sido feito com “o patrimônio dos brasileiros”, como afirma o presidenciável Aécio Neves (PSDB), mas acreditar que a saúde financeira de uma companhia global depende apenas das decisões de um governo é um acinte.

Engenheiro mecânico

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