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SAÚDE

- Publicada em 23 de Abril de 2014 às 00:00

Rio Grande do Sul dá largada para a vacinação contra a gripe


CAROLINE BICOCCHI/PALÁCIO PIRATINI/JC
Jornal do Comércio
O governo do Estado espera que cerca de 3,5 milhões de gaúchos procurem, durante a campanha de vacinação contra a gripe deste ano, a imunização contra a doença. Ela é oferecida gratuitamente nos postos de saúde do Estado para o grupo de risco, que atinge crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mulheres até 45 dias depois do parto, trabalhadores da saúde, indígenas, presidiários e pessoas com doenças crônicas. Em nível nacional, a população-alvo abrange 49,6 milhões de pessoas.

O governo do Estado espera que cerca de 3,5 milhões de gaúchos procurem, durante a campanha de vacinação contra a gripe deste ano, a imunização contra a doença. Ela é oferecida gratuitamente nos postos de saúde do Estado para o grupo de risco, que atinge crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, mulheres até 45 dias depois do parto, trabalhadores da saúde, indígenas, presidiários e pessoas com doenças crônicas. Em nível nacional, a população-alvo abrange 49,6 milhões de pessoas.

Durante o lançamento da campanha, ocorrido na manhã de ontem, no Palácio Piratini, o governador Tarso Genro recebeu a dose. A secretária estadual da Saúde, Sandra Fagundes, também estava presente. No primeiro dia de vacinação, 4.422 pessoas foram imunizadas no Estado, o equivalente a 0,21% do grupo de risco.

Neste ano, o Rio Grande do Sul receberá 3,8 milhões de doses do Ministério da Saúde, o que representa 700 mil a mais do que no ano passado. Esse acréscimo se deve ao aumento da faixa etária das crianças que estão na população-alvo. Antes, a vacinação atendia a pessoas de seis meses a dois anos de idade e, agora, a idade máxima passa para cinco anos.

Quando apresentou a campanha deste ano, no início de abril, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou a importância da ampliação da vacina ao público infantil. “A vacinação dessa faixa etária beneficia tanto a criança que recebe a imunização, como também os grupos mais vulneráveis que convivem com ela. Assim, são imunizadas, indiretamente, lactentes menores de seis meses de idade (crianças amamentadas); idosos e pessoas com doenças crônicas”, enfatizou. Em 2013, a taxa de internação de menores de cinco anos se igualou à de idosos, o que preocupou o Ministério da Saúde e motivou o maior cuidado.

A data de mobilização nacional, ou Dia D, será no sábado, quando os postos de vacinação abrirão excepcionalmente. “Receber a imunização é fundamental para que tenhamos menos casos graves e, consequentemente, menos óbitos pela doença”, afirma Sandra. Quem não está nos grupos de risco pode buscar a rede privada, que oferece a imunização pelo preço, em média, de R$ 80,00.

Em Porto Alegre, a dose pode ser tomada em qualquer uma das 55 Unidades Básicas de Saúde. Elas funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e também nas 95 Unidades de Estratégia de Saúde da Família, que têm atendimento das 8h às 12h e das 13h às 17h. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) estará com posto de vacinação montado no Largo Glênio Peres, nos dias 25 e 26 de abril, das 9h às 17h. O objetivo é facilitar o acesso dos grupos de risco.

Esta é a 16ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A meta é atingir 80% das pessoas de cada grupo. A vacina oferecida protege contra os vírus A-H1N1, A-H3N2 e Influenza B. Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES), no ano passado, três milhões de pessoas receberam a imunização e, em 2012, 1,8 milhão.

Conforme estudos da SES, a vacinação pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonia e entre 39% e 75% a mortalidade por complicações da Influenza. Em 2013, dos 564 casos graves de influenza confirmados no Estado, 62 vieram a óbito.

A imunização só não é recomendada para pessoas alérgicas à vacina contra a gripe ou a ovo de galinha e derivados. Quem estiver com febre, mesmo que baixa, também deve aguardar o desaparecimento do sintoma para receber a dose.

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