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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 17 de Abril de 2014 às 00:00

Museu de Comunicação: 40 anos


Jornal do Comércio
O Museu de Comunicação Hipólito José da Costa conquistou nesses quatro decênios o lugar que lhe cabia como uma das instituições mais respeitados do Rio Grande do Sul e do Brasil. Rememorar seu início, com suas dificuldades, jogos de interesse e ameaça de extinção, até sua concretização, podem ser resumidas nessas três palavras: persistência, apoio e necessidade. Localizado no antigo prédio de A Federação, na esquina da Andradas com a Caldas Júnior, a instituição, vinculada inicialmente à Secretaria da Educação e atualmente à Secretaria da Cultura, reuniu, ao longo do tempo, um dos maiores acervos na área da Comunicação, além de realizar dezenas de exposições internas e externas como do memorável Trem da Cultura, integrando outras instituições ao levar a vários municípios gaúchos parte de seu material. Na Assembleia Legislativa do Estado promoveu alguns ciclos do cinema nacional e internacional. Ali também seria realizado o Manifesto à Nação, em junho de 1996, resultando na transferência do Dia da Imprensa de 10 de setembro para o mês de junho, em uma proposição das instituições da área da comunicação social. Registre-se, ainda, a exibição do primeiro aparelho de vídeo em nosso Estado e a recuperação da rotativa e linotipo usados na impressão dos jornais A Federação e Diário Oficial entre outros, ameaçados de virar sucata.

O Museu de Comunicação Hipólito José da Costa conquistou nesses quatro decênios o lugar que lhe cabia como uma das instituições mais respeitados do Rio Grande do Sul e do Brasil. Rememorar seu início, com suas dificuldades, jogos de interesse e ameaça de extinção, até sua concretização, podem ser resumidas nessas três palavras: persistência, apoio e necessidade. Localizado no antigo prédio de A Federação, na esquina da Andradas com a Caldas Júnior, a instituição, vinculada inicialmente à Secretaria da Educação e atualmente à Secretaria da Cultura, reuniu, ao longo do tempo, um dos maiores acervos na área da Comunicação, além de realizar dezenas de exposições internas e externas como do memorável Trem da Cultura, integrando outras instituições ao levar a vários municípios gaúchos parte de seu material. Na Assembleia Legislativa do Estado promoveu alguns ciclos do cinema nacional e internacional. Ali também seria realizado o Manifesto à Nação, em junho de 1996, resultando na transferência do Dia da Imprensa de 10 de setembro para o mês de junho, em uma proposição das instituições da área da comunicação social. Registre-se, ainda, a exibição do primeiro aparelho de vídeo em nosso Estado e a recuperação da rotativa e linotipo usados na impressão dos jornais A Federação e Diário Oficial entre outros, ameaçados de virar sucata.

Ainda que o Museu tenha passado incólume no regime militar, na década de 1970 quase foi truncado quando a direção da Companhia Riograndense de Artes Gráficas (Corag) pressionou para a instalação no local da Secretaria da Fazenda. A solução foi procurar o apoio das instituições como a Associação Riograndense de Imprensa, através do presidente Alberto André, assim como do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Porto Alegre, Conselho Municipal de Turismo (Comtur) e Sindicato dos Radialistas e o apoio incondicional da imprensa. Assim, em setembro de 1981, o então governador Amaral de Souza comunicava a permanência do museu naquele prédio, quando o Piratini recebia jornalistas, publicitários e relações públicas em comemoração ao Dia da Imprensa. O local passava a integrar o patrimônio do Estado, tendo como justo o nome de Hipólito José da Costa, Patrono da imprensa brasileira.   

Fundador e primeiro diretor do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa

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