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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 15 de Abril de 2014 às 00:00

Cautela contra diarreia suína epidêmica nos EUA


Jornal do Comércio
Quarto maior produtor e exportador de carne suína e primeiro exportador e terceiro produtor de carne de aves, o Brasil é protagonista da globalização no setor de alimentos. Como tal, todos os eventos sanitários que acometem rebanhos ao redor do mundo preocupam as autoridades do País e as empresas produtoras e exportadoras. A segurança dos alimentos está ligada à sanidade animal, e esta é vital para a participação dos países no mercado mundial. Provedor responsável de proteína animal, o Brasil fornece carne suína para mais de 70 países e carne de aves para 155.

Quarto maior produtor e exportador de carne suína e primeiro exportador e terceiro produtor de carne de aves, o Brasil é protagonista da globalização no setor de alimentos. Como tal, todos os eventos sanitários que acometem rebanhos ao redor do mundo preocupam as autoridades do País e as empresas produtoras e exportadoras. A segurança dos alimentos está ligada à sanidade animal, e esta é vital para a participação dos países no mercado mundial. Provedor responsável de proteína animal, o Brasil fornece carne suína para mais de 70 países e carne de aves para 155.

A recém-criada Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), fruto da união entre a Ubabef (aves) e a Abipecs (suínos), preocupa-se com o mais novo evento em matéria de sanidade animal: a diarreia suína epidêmica (PED) nos EUA. Analisamos com cautela os efeitos desse evento para as exportações norte-americanas, porque, em se tratando de epidemia, há o temor da propagação. Alertamos o Ministério da Agricultura (Mapa), há poucos dias, sobre a necessidade de adoção de medidas de proibição temporária à entrada de suínos vivos, material genético, plasma suíno e bovino, entre outros, provenientes dos EUA.

Em ofício ao ministério, manifestamos a urgência com que o Brasil deve pedir garantias sanitárias mais efetivas às autoridades norte-americanas. Nenhum país participante do sistema global de comércio deve regozijar-se pela má sorte de um ou mais parceiros, onde estejam ocorrendo perdas econômicas decorrentes de enfermidades em rebanhos.

O Brasil, como protagonista nas exportações de proteína animal, vislumbra, no episódio, a oportunidade de mostrar ao mundo que seu plantel é sadio e que as empresas do setor de suínos têm credenciais para continuar atendendo aos consumidores globais.

Os EUA são nossos concorrentes de peso. O Brasil, com sua produção suína alocada em 85% para o mercado interno, tem capacidade para suprir, eventualmente, parte dos embarques norte-americanos não realizados em virtude da diarreia suína epidêmica.

Presidente executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal 

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