O Grêmio teve competência para derrotar o Nacional em Medellín, missão que parecia mais difícil do que foi. Mas amanhã precisará de apenas uma pitada desse ingrediente para despachar o outro Nacional, o de Montevidéu. Domingo sim, a partir das 16h, os tricolores terão de mostrar muito futebol para vencer uma disputa certamente encarniçada, contra um Inter disposto a tudo para não perder nem pelo 1 a 0 que o leva ao título do Gauchão. A partida promete ser empolgante e as próximas semanas do Grêmio serão altamente desgastantes, alternando jogos por Libertadores e Brasileirão.
Fórmula 1
A largada entusiasmou: Massa saltou de sétimo para terceiro, em meio a um desafiador pelotão e aguentou-se por ali até os pneus se entregarem. A corrida tornou-se pura emoção a partir de sua metade, com dezenas de ultrapassagens, carros da mesma equipe alternando-se um à frente do outro – desconsiderada a Mercedes, que por enquanto disputa um campeonato só dela. Mas mesmo lá na liderança houve duelos espetaculares entre Rosberg e Hamilton, especialmente ao final da prova, quando o britânico teve de superar os pneus mais novos e as investidas do alemão. Devo dizer que, desta vez, foi possível torcer por Felipe Massa, e que seu desempenho merecia um lugar no pódio. Quem sabe virá na China, dia 20, quando a F-1, voltará à madrugada (4h).
Falsos parâmetros
Um olhar sobre os campeonatos estaduais mostra surpresas em São Paulo e no Paraná. Neste, Londrina e Maringá fazem a final, depois de eliminarem Coritiba e Atlético – o Furacão há dois ou três anos vem dando pouca importância à competição. Em São Paulo, caíram Corinthians, São Paulo e Palmeiras e as finais são entre Santos e Ituano – que joga por um empate domingo. Penso que os estaduais são falsos parâmetros, enganam para o bem e para o mal. Assim como a eliminação de grandes clubes não os descredencia, o título de campeão também importa pouco – vale somente pelas rivalidades locais. O Brasileirão, esse é outra história.
Estádios da Copa
O álbum de figurinhas licenciado pela Fifa estabelece a capacidade dos 12 estádios que receberão jogos da Copa. O primeiro absurdo é que sejam tantos – não poderiam jogar, por exemplo, em oito capitais? Dos 12 eleitos, apenas três pertencem a clubes – Atlético-PR, Corinthians e Inter –, os demais são estádios inteiramente bancados pelos governos. O maior é o Maracanã (78.448 espectadores), o terceiro é o do Corinthians (67.349), depois os de Fortaleza, Belo Horizonte, Salvador e, em sétimo, o Beira-Rio (47.100). Sentiram falta do segundo maior estádio? É o de Brasília, com 72.741 lugares e um custo de R$ 1,6 bilhão. Deve lotar depois da Copa, com algum clássico entre Gama e Brasiliense. Piada...
Pitacos