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INTER

- Publicada em 07 de Abril de 2014 às 00:00

D’Alessandro inaugura a nova casa


MARCO QUINTANA/JC
Jornal do Comércio
Inter e Peñarol fizeram um dos jogos do torneio inaugural do Beira-Rio em 1969, quando os anfitriões dispararam uma goleada de 4 a 0 nos uruguaios, no dia 13 de abril daquele festivo ano. Exatos 45 anos se passaram e a tarde do dia 6 de abril de 2014 marcou oficialmente a reinauguração do Gigante. O estádio recebeu cerca de 50 mil colorados apaixonados e saudosos em rever a nova casa.
Inter e Peñarol fizeram um dos jogos do torneio inaugural do Beira-Rio em 1969, quando os anfitriões dispararam uma goleada de 4 a 0 nos uruguaios, no dia 13 de abril daquele festivo ano. Exatos 45 anos se passaram e a tarde do dia 6 de abril de 2014 marcou oficialmente a reinauguração do Gigante. O estádio recebeu cerca de 50 mil colorados apaixonados e saudosos em rever a nova casa.
Focado no torneio Apertura de seu país, o Peñarol entrou em campo apenas com atletas reservas. Indiferente à formação dos visitantes, o técnico Abel Braga escalou força máxima para a grande festa, cujo destaque foi o argentino D’Alessandro. Ele marcou os dois gols da vitória por 2 a 1.
O amistoso serviu como um importante treinamento para o Grenal decisivo do Gauchão, que acontece no próximo domingo. A partida com o tradicional rival será a primeira final no novo estádio. Antes de a bola rolar, o presidente colorado, Giovanni Luigi, entregou uma placa ao maior zagueiro que já vestiu a camisa vermelha: Elias Figueroa. Em 1969, o defensor atuou no jogo com o Peñarol, mas defendendo os uruguaios.
Coube a um dos maiores ídolos da história recente do clube balançar as redes do recém-inaugurado estádio pela primeira vez. Após sofrer uma falta na intermediária, D’Alessandro pegou a bola para cobrar a infração. Aos cinco minutos, iluminado por raios de sol no gramado, o argentino cobrou com maestria no ângulo esquerdo do goleiro Lerda: 1 a 0. Emocionado, ele comemorou ajoelhado diante da torcida.
O segundo gol não demorou muito para sair. Aos 15 minutos, após o jovem Valdívia sofrer falta dentro da área, o árbitro marcou pênalti. D’Ale colocou a bola na marca da cal e chutou rasteiro no canto esquerdo, aumentando a vantagem. 
A segunda etapa foi marcada por muitas alterações. Abel e Jorge Fossati – que também chegou a treinar o Inter há alguns anos - alteraram bastante suas equipes. Aos 13 minutos, um momento de muita emoção no Beira-Rio: o zagueiro Índio, ídolo comparado a Figueroa, e que inclusive ultrapassou o chileno em gols marcados, entrou em campo. A torcida, em êxtase, aplaudiu em pé. Como forma de reconhecimento e respeito, D’Alessandro passou a faixa de capitão para o camisa 3. Três minutos depois, Winck cobrou falta e o zagueiro artilheiro quase marcou mais um.
Um dos últimos a serem substituídos, o autor dos dois gols da tarde foi muito aplaudido pela torcida. Depois de trocar absolutamente todos os jogadores, o Inter ficou um pouco perdido em campo e, aos 30 minutos, Fernandéz aproveitou um cruzamento e chutou forte para descontar - a bola desviou em Winck e enganou Muriel, dando números finais ao placar.
No entanto, o Peñarol não conseguiu estragar a festa colorada. Ao final, o time da casa deu a volta olímpica com a taça comemorativa da reestreia do  Beira-Rio.

D’Ale reafirma amor pelo clube

É indiscutível que o personagem da partida inaugural do novo Beira-Rio foi o meia D’Alessandro. Enaltecendo seu amor pelo clube e a importância que a torcida colorada tem na sua vida, o camisa 10 agradeceu o carinho dos 50 mil colorados presentes. “É mais um dia na minha história dentro deste clube, é muita emoção mesmo. Eu não canso de dizer e reforçar que eu sou colorado de coração. São seis anos no Inter. É muita coisa vivida aqui e eu quero que a minha família viva isso comigo”, declarou o ídolo.
Sobre o retorno ao estádio e a importância da torcida ao lado do time, o argentino disse que no sábado, com a bela festa inaugural, é que caiu a ficha de que todos estavam voltando para casa. Por isso, a vitória sobre o Peñarol, mesmo em um amistoso, virou obrigação. “Foi um jogo pegado. Mas a gente tinha que ganhar, e foi o que aconteceu”, completou.
Inter 2 x 1 Peñarol
Dida (Muriel); Gilberto (Cláudio Winck,), Ernando (Alan), Paulão (Índio) e Fabrício (Alan Ruschel); Willians (Gladestony), Aránguiz (Jorge Henrique), D’Alessandro (Eduardo Sasha) e Alan Patrick (Ygor; Thales); Valdívia (Wellington Paulista) e Rafael Moura (Murilo).
Técnico: Abel Braga.
Lerda (Gelpi); Macaluso, Bezerra e McMachen (Nuñez); Albin (Lima), Novick (Sandoval), Nandez (Medina), Raguso (Silva); J. Toledo (Rodriguez), Leyes e Tony Pacheco (Fernandez).
Técnico: Jorge Fossati.
Árbitro: Jean Pierre de Freitas.
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