Centro de convenções deve ser concluído até fim do ano

O equipamento terá três vezes mais área do que o maior espaço hoje disponível (o Centro de Exposição da Fiergs), acomodando, na área de convenções, quatro mil pessoas sentadas ao mesmo tempo, detalha Moraes.

Atualmente, um grupo formado por diversas secretarias da administração municipal, entre elas a de Obras, Meio Ambiente e de Turismo, além da EPTC, estuda a criação do novo centro de convenções de Porto Alegre. O espaço será construído próximo à avenida Bento Gonçalves, nas imediações do hipermercado Carrefour, dentro de uma área de 27 hectares.

“Dentro dessa área, existem áreas de preservação ambiental, o que acabou fazendo com que trabalhássemos o conceito desse centro de eventos no sentido de integrar a sustentabilidade ambiental ao equipamento e implantar todas as normas relativas a sustentabilidade ambiental, descarte de lixo, iluminação, armazenagem de água das chuvas e a integrar as áreas de preservação, como criar alternativas atrativas para a pequena área de floresta que existe, agregando valor ao espaço”, detalha o secretário municipal de Turismo, Luiz Fernando Moraes.

Segundo Moraes, a escolha pela região tem em vista a valorização do local, com perspectiva de qualificação da população da regional para que possam atuar junto ao novo espaço, mas leva em consideração também a mobilidade. “O terreno fica próximo à Terceira Perimetral, do viaduto da Bento Gonçalves e perto da terceira via, é linha reta para o aeroporto.”

A perspectiva é a de que o centro de convenções possua três pavilhões e amplo estacionamento, favorecendo a realização de feiras concomitantes, além de eventos grandes que, atualmente, a cidade não comporta. “Existem congressos e convenções pelo mundo que são itinerantes e que atraem entre seis mil a nove mil pessoas. Tem eventos muitos grandes que acontecem no mundo e que a gente não chega nem a disputar.”

O secretário conta que o Ministério do Turismo pode investir valor superior aos R$ 60 milhões já garantidos, isso porque cidades que conquistaram o investimento não teriam assegurado local para construção do espaço, sendo que o valor combinado retorna a pasta para investimentos em espaços que estejam com o planejamento em dia. “Isso nós já temos sinalizado”, certifica o secretário, lembrando que, apesar disso, o MTur avalia a possibilidade de permitir a realização de Parcerias Público-Privadas (PPP), o que permitiria o acesso a mais investimentos para chegar ao montante projetado, de R$ 120 milhões.

“Nossa meta para este ano, que é o que estamos começando a estruturar, é fazer licitação para elaborar todos os estudos necessários (impacto ambiental, mobilidade e social) para poder validar isso que temos como concepção”, explica Moraes. O projeto deve estar pronto até o fim do ano, para cumprir com o calendário do PAC Turismo, e a previsão é de que as obras sejam iniciadas a partir de 2015.