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Colunas#Painel Econômico

Coluna

- Publicada em 07 de Abril de 2014 às 00:00

A questão do porto em Rocha


ARQUIVO/JN/ESPECIAL JC
Jornal do Comércio
Armadores, operadores portuários, importadores e exportadores que atuam nos portos de Rio Grande, Imbituba, São Francisco do Sul, Itajai e Navegantes (SC), Paranaguá e Antonina (PR) estão preocupados com a possibilidade de o Brasil investir milhões de dólares na construção de um porto de águas profundas no Departamento de Rocha, no Uruguai, assim como fez, recentemente, na construção do porto de Mariel, em Cuba. Os defensores da ajuda brasileira dizem que seria um reforço logístico estratégico para os portos brasileiros do Sul. Os empresários dizem que, ao contrário, se for concretizado, esvaziará os portos brasileiros, desviando os navios de grande porte para as águas profundas do Uruguai, onde carregariam minério de ferro, que começará a ser extraído no Uruguai, em Aratiri,  e da Vale do Rio Doce, no Mato Grosso do Sul; grãos, inclusive da Argentina e do Paraguai; e abasteceriam estes mercados, deixando os portos brasileiros sem navios.
Armadores, operadores portuários, importadores e exportadores que atuam nos portos de Rio Grande, Imbituba, São Francisco do Sul, Itajai e Navegantes (SC), Paranaguá e Antonina (PR) estão preocupados com a possibilidade de o Brasil investir milhões de dólares na construção de um porto de águas profundas no Departamento de Rocha, no Uruguai, assim como fez, recentemente, na construção do porto de Mariel, em Cuba. Os defensores da ajuda brasileira dizem que seria um reforço logístico estratégico para os portos brasileiros do Sul. Os empresários dizem que, ao contrário, se for concretizado, esvaziará os portos brasileiros, desviando os navios de grande porte para as águas profundas do Uruguai, onde carregariam minério de ferro, que começará a ser extraído no Uruguai, em Aratiri,  e da Vale do Rio Doce, no Mato Grosso do Sul; grãos, inclusive da Argentina e do Paraguai; e abasteceriam estes mercados, deixando os portos brasileiros sem navios.
Porto de Rocha II
A preocupação dos empreendedores foi levada à Associação Brasileira de Terminais Portuários, que pediu informações à presidente Dilma Rousseff e aos ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil da Presidência da República, e Antonio Henrique Pinheiro Silveira, da secretaria dos Portos, sobre as notícias “de que o Bndes estaria estudando financiar a construção de um porto de águas profundas na vizinha República do Uruguai”.  Observa que, se confirmadas, “o Bndes estaria financiando, com recursos brasileiros, a construção de um grande porto que estabelecerá competição prejudicial aos portos da região Sul, especialmente Rio Grande (RS), Paranaguá (PR) e vários de Santa Catarina”.
Porto de Rocha III
A resposta foi dada por Elisa Smaneoto, do Gabinete Pessoal da Presidência da República, e diz, apenas, que o assunto “foi encaminhado ao ministério da Fazenda e à secretaria de Portos” e manda procurar mais informações nesses órgãos. A ABTP ainda não as conseguiu. Pelo lado uruguaio, sabe-se que o porto seria em El Palanque, em Rocha, ocupando 2.450 metros de costa, e custaria cerca de US$ 1 bilhão, com US$ 600 milhões garantidos pelo Brasil através do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul, segundo promessa do então ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Fernando Pimentel ao chanceler uruguaio Luis Almagro, ao ministro da Indústria, Roberto Kreimerman, e ao secretário da presidência do Uruguai, Diego Cánepa. O presidente do Uruguai, José Mujica, falou em começar a obra no fim de 2014. A empresa espanhola Axiona estaria fazendo o planejamento geral da área e uma fonte desta coluna, que pediu para não ser identificada, confirmou que já existe, pelo menos, uma grande construtora brasileira projetando o porto, embora se saiba que, no Bndes, ainda não há nada de concreto sobre o possível financiamento.
Pelotas
Os portugueses do Terminal Multiuso do Beato, que estiveram em Pelotas na semana passada, iniciaram negociações para instalarem unidade no porto daquela cidade. A intenção do Grupo TMB é começar a adequação da área e a compra de equipamentos ainda em 2014. Além de cargas, o interesse é montar um estaleiro para a fabricação de barcaças, segundo Sebastião Figueiredo, presidente do grupo.
Rio Grande
O hotel que a Rede Plaza administrará, em Rio Grande, terá 187 apartamentos em 13 andares, custará  R$ 20 milhões, e a construção será no sistema de condomínio – condo-hotel –, coordenado pela Inizzio. Projeto da Walker Arquitetos Associados, segundo Carlos Henrique Schmidt, superintendente da rede.
Sem internet
O contabilista Ananias Alves comentou a nota de sexta-feira sobre a exigência de nota eletrônica em áreas agropecuárias onde não há internet. “As autoridades fiscais,  no âmbito federal, estadual, e municipal, editam normas e  procedimentos  impraticáveis”, escreveu. “O padrão científico compatível para a rede de computadores depende de cabos de fibra ótica. A  internet, aqui no Brasil, usa os cabos de cobre ou alumínio da antiga telefonia, impróprios para rede de computadores. O  tráfego é lento. Os contadores estão condicionados a  multas extorsivas  e prazos impraticáveis”, concluiu.
Ganho fácil
O Brasil está voltando a ser o “oásis do ganho fácil”, segundo o economista Sidnei Moura Nehme, diretor da NGO Corretora de Câmbio. Segundo ele, os dólares que estão voltando ao País “são os especulativos, buscando as oportunidades de rendimentos na renda fixa e as oportunidades em ações na Bovespa”. Segundo ele, não estão vindo capitais externos produtivos.
Hannover
Dirigentes e associados do  Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico-RS participarão da Feira de Hannover, na Alemanha, entre os dias 7 e 11 de abril. A entidade será representada pelo seu presidente, Gilberto Porcello Petry (Weco S.A., de Porto Alegre), pelo vice-presidente, André Meyer da Silva (Máquinas Condor S.A., de Porto Alegre), e pelos diretores Otto Trost (Tromink Ltda., de Panambi) e Guilherme Scozziero Neto (da L’ Aqua D’Oro Ltda., de Gravataí). É a feira mais importante do mundo em termos de tecnologia industrial. Esta é a 15ª edição da Feira que conta com a participação do Simetal.
Versare Hotéis
A Versare Hotéis, que acaba de completar 10 anos, já tem 20 associados em municípios como Bento Gonçalves e Caxias do Sul, cidades que fazem fronteira com o Uruguai (Jaguarão e Livramento) e com a Argentina (Uruguaiana), além de Pelotas e Santa Maria. Tem, também, o Sanfelice Hotel, em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
O Dia
  • Hoje e amanhã, a SINbrasil promoverá o curso de Comunicação, negociação e persuasão em ação, às 8h30min, no Macro Office (Piauí, 183).
  • O Café com Lei, do Escritório Xavier Advogados, às 9h, à rua Santo Inácio, 530, analisará os impostos e a Copa do mundo. Gratuíto.
  • Às 10h, abertura do 1º Congresso Nacional Online de Investimentos. Informações em www.conatrader.com.br/midia.
  • O diretor de Políticas de Comércio e Serviços, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Maurício Lucena do Val, será o palestrante do almoço da CIC Caxias do Sul, às 12h.
  • A Cônsul da Holanda, Ingrid de Kroes, visitará o Hospital Moinhos de Vento, credenciado pela Fifa, pois a Holanda jogará em Porto Alegre na Copa do Mundo. Às 16h, na Sala 1, Bloco B.
  • Às 18h30min, abertura do 27º Fórum da Liberdade, no Centro de Eventos da PUC-RS, com palestra de John Bruton.
  • O diretor de Formação do Instituto de Estudos Empresariais, Fernando Ulrich, lançará o livro Bitcoin – a Moeda na Era Digita, durante o Fórum da Liberdade.
  • A diretora de cinema alemã Yasemin Samdereli fará palestra, às 19h, no Teatro do Sesc (avenida Alberto Bins, 665, 2º andar), onde começará, amanhã, a mostra de cinema alemão.
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