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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 03 de Março de 2014 às 00:00

Casa do Marquês trabalha para encantar e fidelizar os clientes


TELMO KLEIN/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
As atrações gastronômicas são a costelinha de porco e o galeto ao primo canto. Mas, antes mesmos de sentar à mesa, quem chega à Galeteria Casa do Marquês, em Porto Alegre, se encanta com a atenção diferenciada dada por garçons, gerentes e pelo fundador, Cláudio dos Santos, que passa de mesa em mesa e praticamente participa junto do atendimento.

As atrações gastronômicas são a costelinha de porco e o galeto ao primo canto. Mas, antes mesmos de sentar à mesa, quem chega à Galeteria Casa do Marquês, em Porto Alegre, se encanta com a atenção diferenciada dada por garçons, gerentes e pelo fundador, Cláudio dos Santos, que passa de mesa em mesa e praticamente participa junto do atendimento.

Uma prática que, segundo ele, remonta a tempos atrás. Santos veio do Paraná aos 16 anos. Trabalhou por oito anos em uma tradicional galeteria na capital gaúcha. Começou lavando pratos, subiu ao posto de garçom e maitre, até chegar a gerente. 

Ganhou amigos e experiência. Em 2005, ele resolveu que era hora de montar o próprio negócio. Reuniu mais dois sócios e, juntos, fizeram um investimento inicial de R$ 150 mil. Surgia, assim, a Galeteria Casa do Marquês, localizada na rua Marquês do Pombal. “Eu sempre soube que não iria ficar a minha vida inteiro lavando pratos. Tinha a vontade de ter o meu restaurante e, quando percebi que estava preparado, fui em frente”, recorda. 

Foi um período difícil, mas o perfil da operação que desejavam construir já estava definido, e isso facilitou a caminhada. O desafio era oferecer uma comida de qualidade, inclusive com acompanhamento de uma nutricionista, preço compatível com o mercado e um atendimento diferenciado, capaz de encantar os consumidores. “Foi uma batalha árdua nos primeiros anos, mas fomos recompensados. A galeteria é o nosso principal negócio e de 80% a 90% da clientela atual é fixa, de frequentadores assíduos da casa”, observa Santos. 

Ele credita esse resultado, bem como as filas que se formam no local aos finais de semana, à internalização do conceito de servir em todos os profissionais da casa. A equipe comprou a ideia de que precisa oferecer um algo a mais aos frequentadores, para que se tornem fiéis.

Ainda dentro dessa linha, a empresa também se preocupa com a questão da acessibilidade, inclusive oferecendo um banheiro especial para cadeirantes. Para que os pais possam almoçar e jantar tranquilos, foi criada uma sala de recreação com jogos, brinquedos e recreacionista à disposição das crianças. A casa oferece ainda estacionamento com manobrista e um espaço para a realização de eventos, tanto formaturas e aniversários como encontros corporativos. 

A percepção do fundador e administrador do empreendimento é que, hoje, diversos estabelecimentos conseguem oferecer produtos de qualidade, no caso, as refeições. A diferença, então, acaba sendo a experiência que cada um consegue oferecer aos seus frequentadores. “Servir bem é ser educado e estar preparado para atender ao cliente. Somos o que somos hoje pelo DNA do serviço”, aposta. 

Operação se diversifica e entra nos ramos de pizzaria e grelhados

Nos últimos anos, o negócio criado por Cláudio dos Santos expandiu. Além de cuidar da Casa do Marquês, ele idealizou e ajudou a transformar em realidade, junto com parceiros, outros projetos. Um deles é a Pizzaria do Marquês, que à noite oferece mais de 40 sabores de pizzas assadas em forno a lenha, além de rodízio de calzones e massas. No almoço, o buffet livre conta com 12 variedades de pratos quentes, 15 tipos de saladas, grelhados e 10 opções de sobremesas. 

O outro negócio na Capital é o Marquês Grill, com opções de carne no espeto, grelha e tábua. Em Canoas, a atração é o bar Marquês Bier. São cerca de 100 colaboradores em todas as operações. Inquieto, Santos também presta consultoria para outros restaurantes, tanto do Rio Grande do Sul como de Santa Catarina – nesse caso, de sushi. 

Essa diversificação é o que fascina o empreendedor. E, claro, também tira o sono de quem persegue a padronização do atendimento. “O meu sonho é que o nosso cliente vá a qualquer um desses restaurantes e sinta como se estivesse na Galeteria Casa do Marquês. Ainda não está 100% como eu quero, mas estamos chegando lá”, projeta. 

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