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Opinião

artigo

- Publicada em 17 de Janeiro de 2014 às 00:00

Sobre os “rolezinhos”


Jornal do Comércio
Marxistas transformam tudo em luta de classe. A tese mais recente envolve os chamados “rolezinhos”. Tal tese, fruto de um raciocínio intelectualmente desonesto, diz que há criminalização de uma manifestação que é somente social. A tese é falsa por duas causas. Primeiro porque pobre, por sê-lo, não está proibido de ir a qualquer lugar, a qualquer shopping inclusive. Segundo porque os tais movimentos (as aglomerações) descambaram, invariavelmente, para a desordem, colocando em risco bens, fruto do trabalho de pessoas, e, mais importante, a segurança de pessoas que estão nesses espaços que são de domínio comum, os shoppings.
Marxistas transformam tudo em luta de classe. A tese mais recente envolve os chamados “rolezinhos”. Tal tese, fruto de um raciocínio intelectualmente desonesto, diz que há criminalização de uma manifestação que é somente social. A tese é falsa por duas causas. Primeiro porque pobre, por sê-lo, não está proibido de ir a qualquer lugar, a qualquer shopping inclusive. Segundo porque os tais movimentos (as aglomerações) descambaram, invariavelmente, para a desordem, colocando em risco bens, fruto do trabalho de pessoas, e, mais importante, a segurança de pessoas que estão nesses espaços que são de domínio comum, os shoppings.
Eu que costumo afirmar que existem práticas comerciais que devem ser coibidas e abusos punidos (como os 20 minutos de tolerância nos estacionamentos), lembro que os shoppings centers não representam o mal do capitalismo na sua forma mais perversa, encarnado no consumismo, no luxo, na ostentação, como sustentam uns. O shopping é comércio, atividade tão antiga quanto o homem e a própria vida em sociedade. Nenhuma burocracia nem utopia criadas no século XX conseguiram oferecer alternativa melhor. Valores imateriais tais como a paz pública é que são importantes para que a sociedade viva exatamente em paz.
A visão revolucionária diz o contrário: que aqueles espaços constituem “monopólio” de uma “classe alta” ou “elite” e que por tal devem ser tomados, à força inclusive, para que os bens do capitalismo possam ser desfrutados por todos os “explorados”. Que bom se o Estado conseguisse dar ao cidadão parques e praças que fossem seguros, equipados e atrativos. Aí quem sabe, de forma espontânea, a sociedade tornaria os parques e as praças (e não os shoppings) os grandes espaços de convivência social.
Vereador/PMDB, ex-secretário da Smic
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