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REGIÃO METROPOLITANA

- Publicada em 16 de Janeiro de 2014 às 00:00

Ônibus contarão com reconhecimento facial


JONATHAN HECKLER/JC
Jornal do Comércio
Após o anúncio do passe livre estudantil, os usuários do transporte coletivo da Região Metropolitana terão mais uma novidade neste ano. A partir de abril, começam a ser implantados os novos validadores TEU que irão registrar o comportamento daqueles que gozam de isenção tarifária. Hoje, além dos estudantes, o grupo de beneficiados (idosos, policiais, oficiais de Justiça e carteiros) representa 11% do total de 500 mil passageiros que circulam por dia na região.
Após o anúncio do passe livre estudantil, os usuários do transporte coletivo da Região Metropolitana terão mais uma novidade neste ano. A partir de abril, começam a ser implantados os novos validadores TEU que irão registrar o comportamento daqueles que gozam de isenção tarifária. Hoje, além dos estudantes, o grupo de beneficiados (idosos, policiais, oficiais de Justiça e carteiros) representa 11% do total de 500 mil passageiros que circulam por dia na região.
A implantação começará primeiramente para os estudantes com passe livre e, numa segunda etapa, aos demais isentos. Os novos equipamentos possuem uma câmara oculta que fotografa o rosto do beneficiado. Esta imagem coletada é enviada para um sistema que fará a comparação facial com outra imagem do usuário cadastrada previamente. O usuário não será barrado ao passar a roleta, mas poderá receber avisos em caso de fraude (veja o quadro). Até o final do ano, a tecnologia deve ser implantada em dois mil veículos, que atenderão a 17 dos 32 municípios da Região Metropolitana.
Em novembro de 2013, a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) fez um acordo com a CDS, empresa que irá operar o novo sistema de banco de dados, e que já passou por licitação. De acordo com o superintendente da Metroplan, Oscar Escher, o governo do Estado investiu cerca de R$ 5 milhões na reestruturação física da fundação, na contratação de novos técnicos e na obtenção de licenças de softwares para operar o banco de dados.
“Gostaria de negociar com a Secretaria da Fazenda investimentos na casa de R$ 30 milhões”, comenta Escher, que, apesar de citar o montante, não reclama do valor investido até agora. A Metroplan estuda hospedar este banco de informações do usuário em servidores da Procergs.
Já o investimento da tecnologia ficará a cargo da Associação dos Transportadores Intermunicipais Metropolitanos de Passageiros (ATM), que representa cerca de 70% das empresas de ônibus. Em cinco anos, serão pagos em torno de R$ 60 milhões para a implantação do novo sistema, que contará com serviço de geolocalização (GPS). “Será possível que o gestor das linhas de ônibus verifique onde está cada veículo por meio de um quadro sinótico”, indica o gerente de projetos da CDS, Michel Costa. O software permitirá um melhor controle de horários das linhas. “Posteriormente, este sistema poderá estar disponível para os usuários via mobile”, prevê.
De acordo com o gerente de projetos da ATM, Érico Michels, as empresas poderão recuperar o investimento tecnológico por meio de propaganda dentro ou fora dos coletivos. “Nosso objetivo é equilibrar os custos com a publicidade”, estima Michels, que reconhece a dificuldade existente nessa estratégia de retorno financeiro.

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