Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

artigo

- Publicada em 15 de Janeiro de 2014 às 00:00

Volatilidade cambial


Jornal do Comércio
A volatilidade do câmbio é perversa e afeta de forma maligna vários setores do País. Afeta os exportadores, pois com essa volatilidade o empresário não faz planejamento de longo prazo e só pontualmente usufrui da taxa alta para anteciparem recursos de negócios já fechados. Reduz drasticamente as operações de importação (notadamente) dos pequenos e médios, que, da mesma forma que os exportadores, não conseguem fazer um planejamento de negócios a longo prazo. Alimenta a expectativa inflacionária, pois centenas de itens, partes, peças, alimentos, remédios etc. são importados.
A volatilidade do câmbio é perversa e afeta de forma maligna vários setores do País. Afeta os exportadores, pois com essa volatilidade o empresário não faz planejamento de longo prazo e só pontualmente usufrui da taxa alta para anteciparem recursos de negócios já fechados. Reduz drasticamente as operações de importação (notadamente) dos pequenos e médios, que, da mesma forma que os exportadores, não conseguem fazer um planejamento de negócios a longo prazo. Alimenta a expectativa inflacionária, pois centenas de itens, partes, peças, alimentos, remédios etc. são importados.
Fala-se num novo patamar para o dólar em torno de R$ 2,20/R$ 2,40, tendo a alta como causa principal a melhora da economia norte-americana com o Fed retirando e/ou sinalizando a retirada dos estímulos à economia, fazendo que bilhões de dólares ao redor do mundo retornem aos EUA, que mesmo pagando uma remuneração menor, proporciona segurança maior aos investidores.
O que fazer? O Banco Central está com as “burras” lotadas de dólar e entra no mercado comprando ou fazendo operações de swap numa tentativa heroica de segurar a elevação da moeda. Resultará vencedora a estratégia? Seria uma alternativa a adoção de uma banda cambial mais rígida tendo como teto o dólar a R$ 2,40? Uns diriam que esta medida seria a volta do controle do câmbio pelo Bacen, mas estas intervenções bilionárias de compra já não o são? E os outros players que manipulam abertamente o câmbio ajustando aqui e ali a taxa como lhes convém?
Há que se entender também que o movimento de alta do dólar não é um movimento exclusivo no cenário brasileiro, ao contrário, trata-se de um movimento de ajuste global em que o dólar vem recuperando as desvalorizações sofridas ao longo dos anos de baixa da economia americana. Desta forma, a pergunta que todos fazemos e não temos a resposta correta é: qual o novo patamar do dólar? O fato é que precisamos da estabilidade para que todos possamos voltar à normalidade de nossos negócios.
MBA em gestão de negócios internacionais
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO