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logística

- Publicada em 06 de Janeiro de 2014 às 00:00

Empresários da Serra Gaúcha reclamam da péssima qualidade das estradas


GILMAR LUÍS/JC
Jornal do Comércio
A péssima qualidade das estradas da Serra Gaúcha é considerada a responsável por grandes prejuízos pelos empresários da região. Para pressionar o Governo do Estado a buscar soluções aos problemas de infraestrutura rodoviária, a Associação das Entidades Representativas da Classe Empresarial da Serra Gaúcha (CICs Serra) planeja realizar um ato de protesto simultâneo em quatro cidades da região – Bento Gonçalves, Farroupilha, Veranópolis e Antônio Prado – no dia 17 de janeiro.
A péssima qualidade das estradas da Serra Gaúcha é considerada a responsável por grandes prejuízos pelos empresários da região. Para pressionar o Governo do Estado a buscar soluções aos problemas de infraestrutura rodoviária, a Associação das Entidades Representativas da Classe Empresarial da Serra Gaúcha (CICs Serra) planeja realizar um ato de protesto simultâneo em quatro cidades da região – Bento Gonçalves, Farroupilha, Veranópolis e Antônio Prado – no dia 17 de janeiro.
A campanha, intitulada “Chega de Promessas. Sem Estradas a Serra Para”, já está ativa, com a colocação de outdoors em estradas da região. O objetivo é chamar atenção para uma demanda apresentada há três anos pela entidade em inúmeras reuniões com o Executivo Estadual. A resposta do governo do Estado foi a criação do Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias da Serra (Crema Serra), que, segundo o presidente da CICs Serra, Ademar Petry, prevê a recuperação de pouco mais de 10% das rodovias da região e “não resolve o problema, por exemplo, da RSC-470, responsável pela ligação do coração da Serra - de Bento Gonçalves a Nova Prata - e considerada uma das mais precárias do Rio Grande do Sul”.
Nos últimos três anos, as mobilizações levaram a conquistas como o processo de federalização da RSC-470 e o projeto de construção da BR-448, que visa reduzir o movimento da BR-116. No entanto, a insatisfação regional aumentou após o governo ter anunciado um investimento emergencial para reforma em 808 quilômetros de estradas do Estado e a Serra ter ficado com apenas 20,92 quilômetros de trechos a serem reformados.
Conforme Petry, o sucateamento das rodovias gera um acréscimo entre 15% e 20% no custo do frete. “Estamos no início da colheita da uva e muitos produtores não têm conseguido transportar o produto que lhes garante o sustento do ano. Além de terem que fazer um caminho mais longo, a uva chega ao ponto final com qualidade comprometida”, explicou.
Apesar de todos os apelos, a entidade reclama que não é encarada como prioridade pelo Estado. “Por isso queremos mobilizar representantes das 11 entidades que compõem a CICs Serra neste dia. Nosso objetivo é ter um trânsito mais seguro em defesa do patrimônio e da vida”, disse Petry.
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