Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

meio ambiente

- Publicada em 17 de Dezembro de 2013 às 00:00

Projeto do Parque do Gasômetro será votado


Jornal do Comércio
O Projeto de Lei Complementar (PLC) 20/2013, que institui o Parque do Gasômetro será apreciado amanhã na Câmara Municipal de Porto Alegre. A proposta chega ao Legislativo dez meses depois do impasse gerado entre o Executivo, associações de moradores, ambientalistas e o Ministério Público sobre os limites da área – em divergência iniciada a partir do corte de árvores do entorno da Usina do Gasômetro para a duplicação da avenida Beira-Rio. O projeto prevê como limites do parque as praças Brigadeiro Sampaio, Júlio Mesquita e a área que atualmente é de propriedade da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), entre a rua Washington Luiz e a avenida João Goulart, em frente à Câmara. 

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 20/2013, que institui o Parque do Gasômetro será apreciado amanhã na Câmara Municipal de Porto Alegre. A proposta chega ao Legislativo dez meses depois do impasse gerado entre o Executivo, associações de moradores, ambientalistas e o Ministério Público sobre os limites da área – em divergência iniciada a partir do corte de árvores do entorno da Usina do Gasômetro para a duplicação da avenida Beira-Rio. O projeto prevê como limites do parque as praças Brigadeiro Sampaio, Júlio Mesquita e a área que atualmente é de propriedade da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), entre a rua Washington Luiz e a avenida João Goulart, em frente à Câmara. 

O PLC 20/2013 tem a simpatia de vereadores da situação e oposição. A maior controvérsia entre legisladores deve acontecer durante a apreciação das emendas, que já começaram a ser protocoladas. A primeira delas, de autoria do vereador Professor Garcia (PMDB), prevê o impedimento do uso da praça Júlio Mesquita como estacionamento. “Naquela área, as comunidades e as famílias interagem, é um espaço de lazer e confraternização que perderia muito com um estacionamento”, explicou o peemedebista. 

A emenda entra em conflito com o projeto de revitalização do Cais Mauá, elaborado pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner, que estabelece a criação de um estacionamento no local. “Aquele projeto não é deliberativo, não foi aprovado, então é passível de mudança”, disse Garcia. O líder do governo na Câmara, Airto Ferronato (PSB), afirmou que ainda não há nenhuma sinalização do governo quanto à emenda, mas que a tendência é de votar pela aprovação. “Não temos nenhum indicativo sobre como votar. Há vereadores contrários, mas penso que, se estamos criando um parque, em tese, vamos votar favoravelmente para que ali não exista estacionamento.”

Outra emenda que deverá gerar polêmica é a de autoria da vereadora Sofia Cavedon (PT), que solicita a interligação do parque com a orla do Guaíba, através de um rebaixamento da avenida João Goulart. “Esse projeto compensa a perda do debate sobre a duplicação da Beira-Rio e a retirada das árvores do Gasômetro (no entorno da usina). O governo buscou a negociação e está delimitando a área. Mas o que nos falta é a integração entre a orla e as praças. Se isso não for feito agora, que pelo menos haja uma previsão.”

Para os vereadores do P-Sol, o projeto e as emendas são positivos, mas deveriam ter sido mais debatidos com a população. “Esse projeto é uma vitória dos movimentos que se mobilizaram pela cidade depois do corte de 83 árvores. O projeto é uma vitória para a cidade, mas a cidade precisava conhecer o projeto antes da votação”, afirmou Fernanda Melchionna (P-Sol). A presidente do Movimento Viva Gasômetro, Jacqueline Sanchotene, demonstrou satisfação com a proposta apresentada. “É uma área muito maior do que pretendíamos no começo, porque não prevíamos a incorporação da usina (da CEEE) e é um espaço maravilhoso”, avaliou.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO