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Opinião

ARTIGO

- Publicada em 17 de Dezembro de 2013 às 00:00

Exemplo chinês ao setor energético nacional


Jornal do Comércio
A geração de energia térmica e os processos carboquímicos do carvão para obtenção de combustíveis mais limpos têm alterado o cenário energético mundial e colocado novamente o carvão no centro das discussões. Até mesmo o Japão, um dos países mais avançados tecnologicamente, está substituindo a energia atômica pelo uso do carvão, após os problemas enfrentados em Fukushima. Essa mesma necessidade de energia segura e limpa força avanços tecnológicos para utilização do carvão com redução de emissões e menor impacto na mineração. Voltar a pensar no carvão mineral como combustível do futuro permite prever que sua utilização, nos próximos 30 anos, na matriz energética mundial, cresça em torno de 20%.
A geração de energia térmica e os processos carboquímicos do carvão para obtenção de combustíveis mais limpos têm alterado o cenário energético mundial e colocado novamente o carvão no centro das discussões. Até mesmo o Japão, um dos países mais avançados tecnologicamente, está substituindo a energia atômica pelo uso do carvão, após os problemas enfrentados em Fukushima. Essa mesma necessidade de energia segura e limpa força avanços tecnológicos para utilização do carvão com redução de emissões e menor impacto na mineração. Voltar a pensar no carvão mineral como combustível do futuro permite prever que sua utilização, nos próximos 30 anos, na matriz energética mundial, cresça em torno de 20%.
A adaptação necessária ao maior aproveitamento dessa riqueza leva o Estado a aprofundar seu conhecimento buscando exemplos de sucesso, como o potencial chinês na utilização e processamento do carvão. Essa busca oportuniza reenquadrar o mineral gaúcho nos objetivos de autossuficiência energética do Brasil. Com protagonismo no setor e atuando nos moldes da economia circular, onde os rejeitos de uma empresa são reaproveitados por outras, a China é referência na transformação do minério em produtos alternativos ao petróleo. As similaridades entre o carvão de Candiota e o carvão chinês (contém umidade higroscópica de 11,40%, teor de cinzas 54,20% e poder calorífico de 3.100Kcal/kg) endossam o interesse gaúcho no processo chinês.
A carboquímica permite liberar os gases contidos no carvão para produzir materiais necessários à fabricação de fertilizantes, combustíveis e outros produtos. Esse é o objetivo do governo do Estado ao se preparar para buscar investimentos, conhecimento e tecnologia capazes de fomentar projetos com excelência operacional, comercial e de desenvolvimento. A demanda mundial por combustíveis oportuniza ao Estado seguir o exemplo chinês e se voltar à produção comercial em larga escala do carvão como fonte de energia limpa e autossustentável.
 
Diretor-presidente da Companhia Riograndense de Mineração
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