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Coluna

- Publicada em 16 de Dezembro de 2013 às 00:00

Velhas raposas


Jornal do Comércio
O PSB apresentou o que quer para a reforma política: o fim das alianças nas eleições proporcionais; a unificação do calendário eleitoral, com mandatos de cinco anos e com o fim da reeleição; bem como o fim do voto secreto em todas as instâncias do Congresso Nacional. “No entanto, a reforma não pode ocorrer apenas no Legislativo, é preciso uma reforma de Estado também. Os problemas do País estão em todos os órgãos de controle e precisam ser discutidos, enfrentados e superados”, afirmou o líder do partido na Câmara, deputado Beto Albuquerque. De acordo com ele, o Brasil não necessita apenas de reformas estruturais, mas também de uma nova forma de fazer política. “O Brasil continuará parado no tempo enquanto o governo for ocupado pelas ‘velhas’ e mesmas ‘raposas de sempre’”, disse, criticando o presidencialismo de coalizão que atualmente impera no País, através do qual, em troca de apoio na Câmara e no Senado, o governo federal acabou aliado a figuras políticas historicamente ligadas à corrupção e a outros crimes contra a administração pública.

O PSB apresentou o que quer para a reforma política: o fim das alianças nas eleições proporcionais; a unificação do calendário eleitoral, com mandatos de cinco anos e com o fim da reeleição; bem como o fim do voto secreto em todas as instâncias do Congresso Nacional. “No entanto, a reforma não pode ocorrer apenas no Legislativo, é preciso uma reforma de Estado também. Os problemas do País estão em todos os órgãos de controle e precisam ser discutidos, enfrentados e superados”, afirmou o líder do partido na Câmara, deputado Beto Albuquerque. De acordo com ele, o Brasil não necessita apenas de reformas estruturais, mas também de uma nova forma de fazer política. “O Brasil continuará parado no tempo enquanto o governo for ocupado pelas ‘velhas’ e mesmas ‘raposas de sempre’”, disse, criticando o presidencialismo de coalizão que atualmente impera no País, através do qual, em troca de apoio na Câmara e no Senado, o governo federal acabou aliado a figuras políticas historicamente ligadas à corrupção e a outros crimes contra a administração pública.

Maloca cara

O deputado Enio Bacci (PDT) quer pedir ao Ministério Público para acompanhar de perto a duplicação da BR-386. Segundo ele, no município de Estrela (RS), um grupo de índios vem travando a construção. “Não são os políticos nem os índios os responsáveis, mas, sim, a ganância de empreiteiras, porque 29 casas de índios foram licitadas, e uma única empresa ganhou a licitação por R$ 10,5 milhões. Foi anulada a licitação e passou-se a uma segunda licitação. Novamente, uma única empresa venceu, por R$ 8,5 milhões, para a construção de 29 casas de índios, o que resulta em um custo, portanto, de R$ 300 mil por cada choupana de madeira”, explicou.
Vergonha no Congresso
O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que está decidindo se o financiamento de empresas a campanhas eleitorais é ou não constitucional ainda não acabou, mas já está fazendo efeitos. Entre eles, está uma sensação de vergonha por parte do Congresso. “Não vamos dar nomes bonitos a coisas feias: a verdade é que fomos incapazes de oferecer uma resposta à demanda da sociedade por eleições limpas e justas. Não fizemos a reforma política. Mas nós, o que fizemos? A minirreforma”, lamentou o deputado Elvino Bohn Gass (PT).
Nova ortografia
A obrigatoriedade do uso da nova ortografia foi adiada para 2016. A implementação integral estava prevista para ocorrer a partir de 1 de janeiro de 2013. A senadora Ana Amélia (PP-RS) participou ativamente da definição do novo prazo com um grupo interministerial. O professor Ernani Pimentel mostra a importância da decisão aos líderes dos países de língua portuguesa.
Curtas
  • O senador Pedro Simon (PMDB) lançou no Senado o seu novo livro, “Fé e Política - De Pedro a Francisco”. Na cerimônia de lançamento, estavam senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal, mas nenhum deputado do PMDB gaúcho.
  • O deputado Vilson Covatti (PP) apresentou um projeto de decreto legislativo que susta portaria do Ministério da Justiça que dá aos indígenas kaingang posse de um território de 715 hectares no município de Vicente Dutra, no Norte do Estado. De acordo com ele, o processo de demarcação não respondeu se os índios ocupavam a terra antes de 1988.
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