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URBANISMO

- Publicada em 22 de Novembro de 2013 às 00:00

Conselho de Cultura considera ‘nefasto’ acordo sobre casarões


Jornal do Comércio
O Conselho Estadual de Cultura enviou um ofício ao Movimento Moinhos Vive em que se posiciona contra o acordo firmado entre o Ministério Público (MP), a incorporadora Goldsztein e a prefeitura de Porto Alegre relativo ao futuro do casario datado da década de 1930 localizado na rua Luciana de Abreu. Conforme a nota, assinada pelo presidente do colegiado, Neidmar Roger Charão Alves, a solução que definiu que três dos seis casarões seriam demolidos, enquanto os outros três, preservados, “é nefasta aos interesses claros da comunidade”.
O Conselho Estadual de Cultura enviou um ofício ao Movimento Moinhos Vive em que se posiciona contra o acordo firmado entre o Ministério Público (MP), a incorporadora Goldsztein e a prefeitura de Porto Alegre relativo ao futuro do casario datado da década de 1930 localizado na rua Luciana de Abreu. Conforme a nota, assinada pelo presidente do colegiado, Neidmar Roger Charão Alves, a solução que definiu que três dos seis casarões seriam demolidos, enquanto os outros três, preservados, “é nefasta aos interesses claros da comunidade”.
“Entendemos que o interesse público está sendo colocado em plano secundário”, diz Alves. “Arquitetura é disciplina que envolve a solução de uma demanda determinada, a subtração de indivíduos arquitetônicos de seu conjunto constitui em sua mutilação”, afirma o ofício. O conselheiro presidente conclui a nota afirmando estar à disposição do movimento para apoiar ações que possam vir a ocorrer com o objetivo de “reverter o processo de demolição”.
O fechamento do acordo foi noticiado pelo Jornal do Comércio no dia 6 deste mês. No mesmo dia, à tarde, uma coletiva de imprensa convocada pelas três partes confirmou o acerto. O Conselho Superior do Ministério Público, porém, rejeitou, no dia 12, o acordo. Assim, a disputa sobre o futuro das construções deverá seguir sendo travada na Justiça.
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