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CRÉDITO

- Publicada em 13 de Setembro de 2013 às 00:00

BRDE aposta em carteira de até R$ 100 milhões


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
O cartão Bndes voltado a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) pode alcançar carteira de R$ 100 milhões em quatro anos no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que lançou o produto oficialmente nesta quinta-feira. O potencial projetado pelo presidente do banco, Carlos Henrique Horn, é de contratação de mil unidades em um ano, com média de financiamento de R$ 17 mil, e 4 mil até 2016. O limite máximo para contratar é de R$ 1 milhão. O recurso é voltado para aquisição de máquinas e equipamentos e para a ampliação de estrutura, que não exigem projetos e estudos. Bndes e repassadores, como BRDE e outras seis instituições no País, apostam na agilidade e menor burocracia para liberar crédito.
O cartão Bndes voltado a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) pode alcançar carteira de R$ 100 milhões em quatro anos no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que lançou o produto oficialmente nesta quinta-feira. O potencial projetado pelo presidente do banco, Carlos Henrique Horn, é de contratação de mil unidades em um ano, com média de financiamento de R$ 17 mil, e 4 mil até 2016. O limite máximo para contratar é de R$ 1 milhão. O recurso é voltado para aquisição de máquinas e equipamentos e para a ampliação de estrutura, que não exigem projetos e estudos. Bndes e repassadores, como BRDE e outras seis instituições no País, apostam na agilidade e menor burocracia para liberar crédito.
Horn avaliou que o produto, cujo financiamento pode ser pago em até 48 meses com taxa mensal de 0,86%, reduzirá a aplicação de capital de giro, buscado em bancos comerciais e de custo mais elevado para financiar aumento de estrutura da operação. O diretor do Bndes Mauricio Borges Lemos ressaltou que o plástico, lançado em 2002, ganhou impulso desde 2003 (primeiro ano do governo Lula) e se transformou em um dos canais para popularizar o produto e o banco de desenvolvimento. Para Lemos, a instituição criou condições de o setor financeiro conhecer o perfil de risco de atuar com crédito para prazo mais alongado para MPMEs. O diretor citou que estão sendo equacionadas dúvidas de bancos já inseridos na modalidade em relação à alienação fiduciária.
O lançamento do cartão foi marcado por uma homenagem ao ex-governador Leonel de Moura Brizola, criador do BRDE, cujo capital pertence aos três estados do Sul. A agência de Porto Alegre foi batizada com o nome do trabalhista, que ganhou placa, em ato que teve a presença da neta e deputada estadual Juliana Brizola e ex-governador Olívio Dutra. O secretário executivo do MDIC, Ricardo Schaefer, também acompanhou o evento na Capital. O governador gaúcho, Tarso Genro, destacou o papel do Bndes no acesso a recursos para viabilizar a política de desenvolvimento local e afirmou que a alta do PIB gaúcho, de 15% no primeiro semestre deste ano divulgado na quarta-feira, é efeito das medidas da política industrial lançada em 2011, primeiro ano do governo.
Sobre o potencial do cartão, Horn aposta que o produto atenderá a uma demanda reprimida, como empresas de indústria, comércio e serviços que têm pressa em fazer a compra de materiais e máquinas. “Muitos hoje recorrem a dinheiro de capital próprio (sobras de lucro) e a giro em bancos”, observa o presidente do banco. O BRDE é o sétimo banco no País a operar com o cartão.  O dirigente destacou que o começo da operação é de aprendizagem. Uma das metas é usar a relação com cooperativas conveniadas, para que repassem o produto a cooperados das zonas urbanas. “A parceria com este setor é foco de nossa maior expectativa”, aponta Horn.
As áreas técnicas do banco de fomento estão intensificando as análises de capacidade de contrair financiamento entre os clientes para agilizar as liberações quando houver aprovação. “Há muita demanda por crédito”, garantiu Horn. Estudo do Bndes mostra que metade do financiamento de máquinas e equipamentos, nos anos 2000, foi custeada com recursos próprios da empresa. Entre 25% a 30%, a fonte foi o banco federal, cuja inserção se intensificou desde a crise de 2008. Os 20% a 25% é a fatia em o BRDE espera conquistar mais terreno. “Queremos ser alternativa a quem se endivida no curto prazo, que usa capital de giro ou recursos próprios para investir e crescer”, explicou o presidente.
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