Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

SISTEMA FINANCEIRO

- Publicada em 12 de Setembro de 2013 às 00:00

Banrisul quer atuar nos aportes a concessões


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Jornal do Comércio
O Banrisul poderá participar do mutirão de bancos brasileiros para aportar crédito a grupos e empresas que vierem a disputar e a vencer concessões em infraestrutura no País. O presidente do banco, Túlio Zamin, afirmou ontem, na Federação das Associações Comerciais do Estado (Federasul), em Porto Alegre, que a instituição poderá integrar o esforço de instituições diretamente, com aporte de financiamentos a clientes que poderão compor consórcios ou com recursos para giro. Segundo Zamin, o banco estadual não estará “na mesa principal” do grupo de instituições financeiras que o governo quer que assegure oferta de crédito.
O Banrisul poderá participar do mutirão de bancos brasileiros para aportar crédito a grupos e empresas que vierem a disputar e a vencer concessões em infraestrutura no País. O presidente do banco, Túlio Zamin, afirmou ontem, na Federação das Associações Comerciais do Estado (Federasul), em Porto Alegre, que a instituição poderá integrar o esforço de instituições diretamente, com aporte de financiamentos a clientes que poderão compor consórcios ou com recursos para giro. Segundo Zamin, o banco estadual não estará “na mesa principal” do grupo de instituições financeiras que o governo quer que assegure oferta de crédito.
Parte da restrição do banco vem da estrutura, explicou o presidente. O governo federal propôs aos quatro maiores bancos do País (Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e BTG Pactual), que atuam no varejo e em investimentos, que criem um sindicato para financiar a demanda por recursos nas operações em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Bndespar e fundos de pensão poderão entrar com capital. O banco gaúcho, sétimo do varejo bancário brasileiro em volume de depósitos e com 25% do mercado local, poderá demandar aumento de patrimônio líquido (PL) em 2016 e 2017 para sustentar o ritmo de crescimento.
A medida servirá para dar suporte ao repasse de crédito para o setor privado e para cumprir exigência de cobertura dos ativos pelo capital dos acionistas. A possibilidade de nova captação na bolsa de valores não é descartada. O executivo garantiu que o mecanismo é possível mantendo a proporção estadual como maior acionista. “Vamos ter de analisar no seu tempo. O fato é que o banco continuará sob controle do governo estadual.” Amanhã o banco inaugura em Caxias do Sul a agência número 500, para marcar o aniversário de 85 anos da instituição, comemorado hoje. 
O presidente lembrou que, em 2012, foram feitas captações no exterior em dívida subordinada (primeira operação nesta área) no valor de US$ 775 milhões para reforçar a estrutura de capital. O banco usou uma última janela que permitia esse recurso para incorporar ao PL, que avançou 6,4% no primeiro semestre de 2013, frente ao mesmo período de 2012 – o PL em junho era de R$ 4,8 bilhões.
O presidente ressaltou que a condição de operação atual é confortável. “O banco tem situação confortável, e devemos fechar o terceiro trimestre do ano com Índice de Basileia entre 21% e 22%”, adiantou o dirigente. O Acordo de Basileia III, definido em 2010, prevê que os bancos têm de alcançar 7%, até 2019, de provisões de capital de alta qualidade (ações ordinária e lucros retidos) como colchão para suportar crises.
Zamin avaliou os números da atividade no Estado, com a divulgação da expansão de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) local no segundo trimestre do ano, como reforço da influência do setor primário. O impacto da evolução do produto primário, com 111% de crescimento, é argumento para manter o foco na carteira rural, que dobrou em três anos. O executivo citou a indústria de máquinas como uma das beneficiárias.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO